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EDITORIAL

Pura militância

Em janeiro demos aqui a nossa opinião sobre o momento vivido de descrédito do jornalismo em nosso país e até mesmo no mundo. Não mudamos em nada o que pensamos sobre voltamos ao assunto sem qualquer mudança, nem uma vogal sequer. Existe apenas o reconhecimento de que alguns veículos não receberam as verbas pretendidas e agora até fingem mudança no comportamento.

Toda a imprensa do país “finge” que criminosos denunciados são inocentes. Nós sempre deixamos claro para os leitores a nossa posição ideológica para que todos possam tirar suas próprias conclusões. Sempre fomos muito preocupados com a exatidão em si dos fatos, procuramos relatá-los com precisão histórica, deixando as interpretações por conta do leitor.

Mas, o que vemos no Brasil é que esse profissionalismo dá lugar a uma militância explícita de esquerda, na maioria dos casos da que é chamada “grande imprensa” ou consórcio. É fácil  ̶  facílimo, na verdade  ̶  saber quais as simpatias políticas da maioria dos colunistas, à exceção dos mais experientes, ponderados e preparados, como Alexandre Garcia.

Podemos afirmar, com mínima margem de erro, em quem votou nas eleições aquela jornalista do “Estadão” ou aquele outro do UOL. A preferência é tão visível que às vezes chega ao exagero e leva ao descrédito. Salta aos olhos a má vontade com que pintam os que não compactuam com suas ideias. Quando interpelam um cidadão ou político de direita não fazem uma pergunta, mas sim um discurso sobre o assunto forçando uma resposta que lhe agrade ou que possa jogar os leitores e telespectadores contra o entrevistado.
Nos governos do PT as viagens internacionais, da presidência, levam uma enorme comitiva com gastos opulentos e hospedagens em hotéis luxuosíssimos e a maioria dos
jornalistas nada comentavam, e vamos dizer, informavam ao cidadão. Mas, durante os mandato anterior descobriram que os gastos controlados da presidência eram muito altos para o país, mesmo que muito menores que dos governantes anteriores.

Vejam só, até os “Renans e Jaderes” da vida são exaltados pela grande imprensa. Mas não faltam críticas quando os deslizes são contra um presidente, que não seja de esquerda, ou aliados do Executivo.

O caso do deputado Daniel Silveira, que está ainda preso e que não pode concorrer
nas eleições, disse com clareza “A Constituição Federal determina, com uma clareza de cartilha escolar, que nenhum deputado federal pode ser punido por expressar em público o que tem na cabeça, seja lá o que for, sem nenhuma exceção e sem qualquer
ressalva. Está escrito, também, que só pode ser preso em flagrante e se cometer um crime inafiançável.”

O deputado Silveira não foi preso em flagrante, não cometeu nenhum crime inafiançável e expressou o que tinha na cabeça, no caso, um monte de insultos aos ministros do STF. Está claro, para qualquer pessoa com um mínimo de inteligência, que o deputado está sendo vítima de uma violência jurídica. Também outra dezena de deputados e centenas de cidadãos estão sendo punidos por opinião (colocados em verdadeiros campos de concentração) e bandidos estão sendo soltos e ocupando altos cargos na política brasileira.

O que diz a “grande imprensa” desse absurdo, verdadeiro atentado ao povo brasileiro, o roubado no caso? Nada. Silêncio total? Não, se manifestam a favor das prisões e do cerceamento de opinião com a alegação de atentado à democracia.

E o caso dos Yanomamis? Nos que é dado a saber, é visível que os desnutridos e a beira da morte são trazidos da Venezuela para servirem as narrativas de genocídio em um dos “deuses de toga”.

As peripécias jurídicas são perfeitamente aceitas por jornalistas, colunistas e nenhum deles se coloca a informar ou investigar a suspeição de magistrados que julgam com parcialidade a favor dos seus e dos “amigos dos pais dos meus amigos”.
Contando um Senado amedrontado, acovardado (com muita razão), diante do STF, por isso mesmo complacente, muito complacente, no apreciar qualificações. Como Luiz, da “oiluiztv”, demonstrou em uma de suas análises, que os jornalistas e empresas jornalísticas quanto mais apanham mais agradam seus agressores. Com o no caso da história em quadrinhos do gato Krazy e o rato Ignatz. Krazy nutria grande amor por Ignatz, que ignora os sentimentos do gato, que após afagos sempre atirava uma pedra na cabeça do gato.

A “grande imprensa” ama a esquerda e o PT e agora são maltratados e mesmo assim defendem e se não defenderem serão presos, pois a liberdade de imprensa não mais existe.
Mas tudo bem! Receberam uns trocados a mais em propaganda do governo e das estatais e continuaram calados em relação às verdades.

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