FPA defende pacote de segurança no campo para proteger produção e combater avanço de facções

A sociedade brasileira assiste, estarrecida, a uma completa e revoltante inversão moral que ameaça os alicerces da Justiça e da segurança pública. O foco de nosso debate político e jurídico se desviou perigosamente do amparo ao cidadão honesto para uma obsessão em proteger e, pasmem, indenizar aqueles que caem em confronto direto com o Estado, em operações legítimas de guerra ao crime organizado.
A notícia da semana, sobre as falácias de que o governo poderia planejar pagar indenizações às famílias que perderam entes em uma operação policial no Rio de Janeiro, é o retrato mais cru e absurdo dessa degeneração. Onde reside a lógica? Quando inocentes tombam, vítimas da barbárie e da covardia dos bandidos, o aparato de Direitos Humanos e as vozes progressistas se calam, ou pior, surgem apenas para relativizar a culpa dos criminosos e a ineficácia do sistema carcerário. Mas basta a polícia, agindo sob alto risco e em legítima defesa da sociedade, confrontar o tráfico, e a mobilização para defender o infrator é instantânea.
O dinheiro que, em tese, seria usado para indenizar quem estava "dentro da mata às 4h da manhã" em um horário e local totalmente incompatíveis com a vida de qualquer trabalhador, é o dinheiro do imposto que o cidadão de bem paga. A cada centavo cogitado para essa finalidade, somos lembrados da hipocrisia de um sistema que pune o pagador de impostos duas vezes: primeiro, pela falta de segurança; segundo, pela obrigação moral de financiar a "vítima" da repressão policial.
Não podemos nos calar diante da clara politização da segurança. O viés é descaradamente ideológico: a prioridade não é desmantelar as facções criminosas que destroem nossas cidades, mas sim desmantelar a ação policial e a autoridade do Estado.
É fundamental perguntar, sem rodeios: Nossos governantes e a Suprema Corte estão a favor dos bandidos? Ou será que a lei deixou de servir à ordem para se tornar um instrumento de ativismo judicial que constantemente se inclina para o lado da criminalidade, limitando a capacidade de resposta das nossas forças de segurança? Onde foi parar o princípio de que a autoridade do Estado deve ser mantida e respeitada? A atuação policial, especialmente em áreas conflagradas pelo tráfico, deve ser respaldada, e não criminalizada a cada passo.
Essa inversão não é aleatória; ela é alimentada por setores da mídia e da academia que insistem em tratar o bandido como vítima do "sistema" e o policial como algoz. Criam-se narrativas que ignoram a brutalidade do crime organizado, do tráfico de drogas, do roubo de cargas e a extorsão de moradores, para focar na tese de "excesso policial".
Quando o policial é forçado a atuar sob o escrutínio constante, com medo de ser julgado e condenado por cumprir seu dever, a consequência direta é o engessamento da segurança. O resultado? O crime avança, e a população decente recua. A morte de um policial em serviço raramente gera a mesma comoção e cobrança de "direitos humanos" que a morte de um infrator em confronto. É um desequilíbrio que prova a distorção ética que tomou conta de parte de nossa sociedade.
O cidadão conservador defende a lei, a ordem e o direito inalienável à legítima defesa. O mundo se perdeu no momento em que a inversão de valores transformou a legítima ação do Estado em um ato que requer compensação. A mensagem precisa ser incisiva:
- Tolerância Zero para quem escolhe o caminho do crime;
- Apoio irrestrito às nossas polícias;
- Recursos públicos devem ser destinados à proteção das vítimas, e não à reparação de quem optou por desafiar a lei com um fuzil em punho.
A lei penal e o sistema de justiça devem servir para proteger a maioria honesta. Não podemos permitir que o ativismo e a ideologia transformem o Brasil em uma nação onde o bandido tem mais garantias do que o trabalhador. É urgente passar a limpo essa hipocrisia e restaurar a ordem, garantindo que os "direitos humanos" sejam, de fato, reservados para os "humanos direitos".
Não podemos calar
A renovação da ordem judicial é um voto de confiança à criminalidade
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