Como emitir RG em Santa Catarina: passo a passo para solicitar a Carteira de Identidade

A recente conferência da Organização das Nações Unidas, palco de debates que historicamente oscilam entre a relevância e a grandiloquência vazia, revelou mais uma vez o preocupante distanciamento do Brasil em relação aos interesses que deveriam ser sua prioridade. Enquanto as nações que ditam o rumo da economia global e da ordem geopolítica se movem com pragmatismo e foco em seus interesses nacionais, a diplomacia brasileira insiste em uma perigosa via ideológica, discursando em nome de uma agenda que pouco ou nada beneficia o povo brasileiro. O discurso do Presidente do Brasil na tribuna da ONU foi um sintoma claro dessa miopia, um conjunto de palavras que ecoam conceitos superados, enquanto a realidade exige ações concretas e alianças estratégicas.
O pronunciamento brasileiro, ao invés de focar em questões fundamentais como a segurança jurídica para investidores, a defesa de um sistema de livre comércio ou a atração de capital produtivo, preferiu a defesa de uma agenda que ressoa com os ideais de uma esquerda globalista. A crítica velada ao sistema financeiro internacional e a pregação por um modelo de "governança multilateral" que desafia a soberania das nações são temas que isolam o Brasil dos seus parceiros mais importantes. Esse alinhamento com nações de reputação questionável e com pautas que flertam com o autoritarismo é um grave erro estratégico. A busca por um protagonismo em um cenário de terceira linha é uma ilusão que custa caro. A nação precisa de parceiros confiáveis, não de simpatizantes ideológicos.
O contraste entre a postura do Brasil e o posicionamento da maior potência ocidental é gritante e revelador. A nova administração americana tem sido inequívoca em sua defesa do princípio de "América Primeiro", priorizando a força econômica interna, a segurança de suas fronteiras e a negociação bilateral. A desconfiança em relação a instituições multilaterais, tidas como ineficientes e custosas, é uma característica central dessa política. O presidente dos Estados Unidos, ao questionar o modelo tradicional da ONU e de outros organismos internacionais, está agindo com uma clareza que o Brasil, em sua cegueira ideológica, parece não conseguir compreender. Enquanto os americanos buscam alianças que lhes tragam benefícios diretos, o Brasil se perde em discursos de solidariedade a regimes que estão, na prática, em confronto com a ordem democrática e de livre mercado.
Essa dissonância não é apenas retórica; ela tem consequências concretas para a economia brasileira. Ao virar as costas para os Estados Unidos e seus aliados mais próximos em nome de uma pauta ideológica, o Brasil se torna menos atraente para o capital e o comércio. A instabilidade gerada por essa postura afasta o investimento estrangeiro, elemento crucial para a geração de empregos e o crescimento econômico. A diplomacia não pode ser um jogo de vaidade pessoal, e sim uma ferramenta a serviço dos interesses nacionais. A falta de sintonia com a nação mais poderosa do planeta é um luxo que o Brasil, com seus desafios internos e sua economia ainda frágil, não pode se permitir.
É urgente que a política externa brasileira volte a ser pautada pelo realismo. A defesa dos valores da liberdade, da democracia e da propriedade privada, alinhada a uma estratégia de atração de investimentos e de abertura de mercados, é a única via para o Brasil retomar seu crescimento e sua posição de destaque no cenário global. A cúpula da ONU, com seus discursos grandiosos e sua desconexão da realidade, serviu como um triste lembrete do rumo perigoso que o país está tomando. O Brasil precisa de menos palavras e mais resultados, de menos ideologia e mais pragmatismo, de menos bravatas vazias e mais parcerias sólidas com nações que compartilham nossos valores e interesses. A conta dessa miopia será paga por todos.

A cúpula da ilusão e a inflexão perigosa da diplomacia brasileira
O Caminho para um Estado de Direito
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