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EDITORIAL

Mais uma para a conta

A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparando as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto contra judeus da 2ª Guerra Mundial teve ampla repercussão no Brasil e no exterior, envergonhando a maioria dos brasileiros. O comentário fez o governo de Israel de Benjamin Netanyahu declarar Lula “persona nongrata” no país.

No Brasil, movimentos sociais, sindicatos, lideranças políticas e entidades que representam israelenses, judeus e palestinos se manifestaram sobre o tema, criticando ou defendendo o teor do comentário. Veículos de imprensa nacionais alienados ao sistema (com os bolsos cheios) também dedicaram ampla cobertura sobre a declaração do presidente passando pano.

O sionismo é o movimento político, surgido na Europa no século 19, que deu origem ao Estado de Israel. Lembrando: o Estado de Israel foi criado pela ONU enquanto a entidade era presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha.

A Confederação Israelita no Brasil condenou a fala de Lula e chamou a comparação de “distorção perversa da realidade” que ofenderia a memória das vítimas do Holocausto.

“Os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus indefesos na Europa somente por serem judeus. Já Israel está se defendendo de um grupo terrorista que invadiu o país”, afirmou.

A Confederação Israelita completou que “o governo brasileiro vem adotando uma postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio, abandonando a tradição de equilíbrio e busca de diálogo da política externa brasileira”.  

Outra organização judaica do Brasil, o Judeus Pela Democracia, disse que a fala é uma “vergonha histórica sobre todos os pontos de vista” e que ela estimula o antissemitismo, ou seja, a discriminação contra os povos semitas, entre os quais, estão os judeus. Para essa entidade, o que acontece em Gaza é uma tragédia humanitária, “mas a guerra de hoje não é remotamente parecida com o Holocausto”.

Mais uma vez o Presidente fala de improviso e sem conhecimento, deixando grande mal estar por onde passa.

Ninguém pode negar o direito de um país buscar a segurança de seu povo contra uma organização terrorista sanguinária que queimou mulheres e crianças vivas, decapitando soldados israelenses e jogando futebol com suas cabeças. O ataque de 8 de outubro de 2023 matou 1.200 israelenses.

O grupo terrorista precisa ser extirpado da terra e como fazê-lo se eles se escondem no subterrâneo de hospitais, escolas e utiliza a população como escudo?

Os aliados não teriam derrotado Hitler, na segunda grande guerra, se não tivessem passado por cima de tudo e de todos.

Fonte: Agência Brasil e outros.

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