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EDITORAL

O porquê 2

Voltamos mais uma vez ao assunto para as pessoas possam realmente analisarem as formas de vivência em sociedade. Mesmo sem conhecimento científico, verificamos que o ser humano sempre foi destinado a não ter sucesso na vida em sociedade. Desde o início dos tempos, no que nos foi dado a saber, a humanidade vive em conflito constante e ininterrupto. A luta pelo poder e a destruição completa dos desafetos. Irmãos matam irmãos para serem exaltados em seus tronos.

É notória a existência da miséria, mas as narrativas da história mostram que a miserabilidade vem da “ignorância” e do jeitinho diante dos problemas impostos pela vida.
Vejamos: quanto mais humilde um povo, maior é a prole. Portanto, uma casa humilde, uma pequena porção de terra acaba por ser insuficiente para todos e então a migração se faz constante. Os indivíduos saem do lugar seguro, mas “insuficiente” para uma vida nômade e sem teto.

Pensem bem: isso não são escolhas?

Tolerável era em tempos distantes a falta de controle de natalidade, mas não hoje, pois existem meios de prevenção e oferecidos gratuitamente e além de tudo o poder público disponibiliza visita de agentes de saúde para todos ou vamos dizer quase todos.

É justo então que uma família de origem humilde que cumpriu com todas as obrigações sociais e conquistou através do trabalho a estabilidade econômica tenha que dividir com quem nada fez?

Pensem bem: o bisavô não trabalhava e o pouco que ganhava gastava em bebidas em uma taverna; o avô da mesma forma não gostava muito da labuta e era frequentador assíduo dos botecos; o pai seguiu os exemplos dos antepassados e agora o herdeiro que nada recebeu de seus antepassados quer o seu quinhão.

Perguntamos mais uma vez: é justo?

Claro que não. O ser humano nasce com capacidade cognitiva para aprender tudo o que for necessário para sua sobrevivência, o problema é que muitos seguem sempre o caminho mais fácil, o de ser um mero parasita da sociedade. É como na natureza as ervas daninhas, parasitas, se aglomeram e tomam conta de tudo o que é produtivo.

A resposta do porquê da desigualdade e da miséria pode ser resumida nas tomadas de decisões de uma vida: quem planta mal colhe mal, ou vamos ser mais diretos, colhem o mal.
A igualdade é utópica, mas muitos apregoam que se as bases estruturais dos sistemas socialista e comunista fossem aplicadas ela existiria. Para nós, o resultado destas bases onde tudo é comum e controlado pelo estado, onde poucos trabalham, muitos vivem na miséria, com pão e circo, e uma elite biliardária  vive dentro de seus castelos e ovacionados pelos miseráveis.

É isso que você quer para as próximas gerações. Pense bem, o futuro depende de você.

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