CNH em risco: remédios comuns que podem reprovar no exame toxicológico em 2026
CNH em risco: remédios comuns que podem reprovar no exame toxicológico em 2026
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Foto: Marcello Casal Jr. /Agência Brasil - Exame toxicológico da CNH a partir de 2026 será obrigatório para os motoristas que vão tirar a primeira habilitação nas categorias A e B, para motocicletas e carros
A partir de 2026, exame toxicológico é obrigatório na 1ª CNH para motos e carros. Remédios como codeína e mazindol podem reprovar; leve receita ao Detran. CNH até 80% mais barata com aulas flexíveis. Programa Bom Condutor renova grátis para sem multas. Planeje para evitar atrasos.
Você sonha em tirar a CNH para pilotar sua moto ou dirigir o carro da família, mas e se um remédio de farmácia complicar tudo? A partir de 2026, isso vira realidade para categorias A (motos) e B (carros). O Congresso rejeitou vetos à Lei 15.153/2025, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tornando o exame toxicológico obrigatório na primeira habilitação – algo que antes valia só para motoristas profissionais (C, D e E).
O teste deve ser feito antes das aulas práticas, em clínicas credenciadas pelo Detran, e detecta substâncias dos últimos 90 dias. Por quê? Para coibir o uso de drogas ao volante e elevar a segurança nas ruas. Mas o que pega muita gente desprevenida são os remédios legais, prescritos por médicos, que entram na mira do exame.
Substâncias detectadas: das ilícitas aos remédios de uso comum
O exame busca cinco classes de substâncias, misturando drogas ilegais com componentes de medicamentos acessíveis:
- Anfetaminas: Inclui "rebites", ecstasy (MDMA) e metanfetaminas.
- Cocaína e derivados: Como o crack.
- Canabinoides: Maconha e similares.
- Opiáceos: Morfina, codeína e heroína.
- Mazindol: Usado em inibidores de apetite.
Aqui entra o alerta para o dia a dia. A codeína, por exemplo, é um analgésico opioide derivado da papoula, igual à morfina em classe química. Ela alivia dores moderadas a intensas que paracetamol ou ibuprofeno não resolvem, agindo no sistema nervoso central para bloquear neurotransmissores da dor. É vendida em farmácias com receita e usada há décadas em tratamentos seguros, se seguir a dosagem médica.
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Já o mazindol suprime o apetite no cérebro, ajudando no emagrecimento. Mas a Anvisa o retirou do mercado em 2011 por falta de estudos comprovando eficácia e riscos graves, como problemas cardíacos e psiquiátricos. Ainda assim, resquícios ou uso irregular podem aparecer no teste.
E você, já tomou codeína para uma dor de dente ou gripe forte? Muitos brasileiros usam sem imaginar o impacto na CNH.
Uso de remédios prescritos: como evitar reprovação e atrasos
Se o médico receitou codeína ou similar, não entre em pânico – há saída. Leve a receita ao médico credenciado do Detran para avaliação. Ele analisa se o uso justifica o resultado e libera o processo.
Mas se o exame der positivo por medicação? Aguarde os 90 dias de janela de detecção para refazer o teste. Não adianta correr para outro laboratório antes: o sistema RENACH do Senatran rejeita exames fora do prazo, invalidando tudo. Na prática, isso significa adiar a CNH até um resultado negativo chegar ao Detran. Planeje com antecedência para não perder aulas ou dinheiro.
Fontes oficiais como o site da Presidência da República confirmam a Lei 15.153/2025, e portais como ND Mais detalham o fluxo sem autoescola.
Boas notícias: CNH mais barata e programa para bons motoristas
Nem só de alertas vive a reforma. O custo total da habilitação pode cair até 80%, graças a flexibilizações:
- Curso teórico online e grátis pelo app do governo.
- Aulas práticas mínimas de 2 horas (antes 20), com instrutores independentes ou carro próprio.
- Sem obrigatoriedade de autoescolas para tudo.
Para quem já tem CNH, o programa "Bom Condutor" renova o documento de graça e automaticamente se você ficou 12 meses sem multas ou pontos. Opte pela versão digital para zerar taxas de impressão.
Essas mudanças, aprovadas pelo governo, visam acessibilidade sem abrir mão da segurança.
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