PASSANDO A LIMPO

O custo da utopia e a força do exemplo local

  

"A Justiça Social sem o fundamento do trabalho e da responsabilidade individual é apenas o pretexto para o controle estatal." Ailton Carlos Coelho

O custo da utopia e a força do exemplo local

Inicio esta coluna em um momento crucial, onde a tese e a prática se digladiam em nosso cenário nacional e regional. Enquanto Brasília insiste em doutrinas econômicas que parecem ignorar a realidade do mercado, assistimos em Apiúna a exemplos vivos da verdadeira força: a dedicação individual e a presença efetiva de nossos representantes. É preciso, portanto, passar a limpo o que é ilusão e o que é mérito real.

O Caminho para a dependência

A recente aprovação da jornada de trabalho de 6x1 (44 horas semanais, na CLT) para 5x2, resultando em 36 horas semanais, é mais um balão de ensaio ideológico que flutua sobre a economia real brasileira.

A propaganda é vendida como uma benfeitoria ao trabalhador, uma "conquista social". Mas o que a história e a aritmética nos ensinam? Nenhuma lei revoga a economia. Ao reduzir a produtividade por empregado sem cortar os custos fixos ou salariais, o empresário tem apenas uma saída para manter a saúde do negócio: repassar o aumento de custos ao consumidor final.

Com o preço dos bens e serviços inflacionado, o poder de compra da população diminui, o consumo cai, e, em um ciclo previsível, o desemprego toma conta. Este é o preço da utopia.

Eis o ponto crucial, caros leitores: a esquerda, historicamente, adora este cenário. Quanto mais o cidadão se vê desprovido de oportunidades autossuficientes, mais ele se torna dependente das políticas assistenciais e das benesses do Estado. É o ciclo que mantém certos grupos no poder: promessas irrealizáveis que geram crises econômicas, as quais, por sua vez, forçam o cidadão a se ajoelhar perante o Estado. A verdadeira liberdade se constrói com trabalho, responsabilidade e um mercado sólido, não com horas ociosas financiadas pela inflação.

O mérito e a disciplina de Yuri Girardi

Em contraponto à mediocridade do debate ideológico, celebro o talento e a dedicação do jovem apiunense Yuri Girardi. Ao conquistar o merecido quarto lugar no Ranking Brasileiro de Downhill, após enfrentar oito duríssimas etapas entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Yuri nos entrega uma lição de vida.

Essa performance não veio por decreto ou ajuda estatal; veio por suor, disciplina e renúncia. A citação do jovem atleta é um primor de sabedoria: "Esse ano foi muito bom! Muitos resultados ótimos! Evolui muito como atleta, mas também como pessoa acima de tudo. Espero muito que ano que vem seja muito melhor, que tenha resultados ainda melhores, e que eu sempre consiga me divertir em cima da minha bicicleta, e sempre dar o meu máximo! Que 2026 seja abençoado!"

O sucesso, como a verdadeira liberdade, é fruto do aprimoramento individual, da busca pela excelência e da fé no futuro. Desejo a você, Yuri, muita sabedoria e sucesso em sua jornada.

O dever da liderança

É com satisfação que registramos a iniciativa da Escola Municipal Victória Cerutti Petters ao promover um café da manhã, no Restaurante e Lanchonete Central, que contou com a presença de lideranças importantes. O deputado estadual Napoleão Bernardes, junto ao prefeito Marcelo e ao Secretário Municipal da Agricultura Alex, dedicou tempo para estar com alunos e professoras do 2º ano.

A presença de um deputado estadual em um projeto escolar não é apenas um ato de cortesia; é um atestado de que o poder emana do povo e deve a ele retornar. A atenção dispensada aos jovens cidadãos apiunenses e às educadoras é um gesto que humaniza a política e estabelece a responsabilidade dos eleitos.

Obrigado ao Deputado Napoleão Bernardes pela atenção. É no contato com a base, no apreço pela educação e na valorização da comunidade que se constrói a verdadeira liderança conservadora, que não se esconde atrás de teorias, mas age em prol da ordem local.

Esse é o caminho

Entre a ilusão populista de reduzir a jornada de trabalho, que apenas gera dependência estatal, e o exemplo palpável de mérito e proximidade com o cidadão, fica evidente o caminho a ser seguido. A verdadeira transformação da nação começa na disciplina individual de um atleta e no compromisso dos representantes locais com a base, e não nas invenções ideológicas de Brasília. É preciso discernimento para separar o pão e circo do progresso genuíno.