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“Se o desarmamento garante a segurança do povo, por que o Estado insiste em garantir a segurança de suas autoridades com armas?” Ailton Carlos Coelho
A sociedade pela sociedade
A burocracia estatal é o eterno calcanhar de Aquiles do nosso Brasil, mas a segurança e o desenvolvimento local se constroem com a ação voluntária e a clareza de quem produz. Lentidão e excesso de regulamentação, muitas vezes se tornam um obstáculo intransponível da máquina estatal. A dependência de um poder central para solucionar cada problema, do mais complexo ao mais simples, paralisa o país. Projetos que poderiam transformar comunidades ficam engavetados, e a agilidade necessária para o progresso é sacrificada em nome de processos que pouco ou nada agregam.
Por outro lado, a história nos mostra que a real força de uma nação reside na capacidade de sua gente. A ação voluntária de uma comunidade, unida para garantir sua própria segurança, e a pragmática clareza de quem produz — seja no campo ou na indústria — são as ferramentas mais eficazes para o desenvolvimento. São esses indivíduos e grupos que, livres de amarras ideológicas e burocráticas, conseguem identificar problemas e, mais importante, implementar soluções rápidas e eficientes. O futuro que queremos, com mais segurança e prosperidade, não será entregue pelo Estado, mas construído por nós, com nosso próprio trabalho, nossa organização e nossa liberdade de iniciativa.
A nova frente pela segurança pública em Apiúna
Enquanto muitos esperam passivamente por soluções vindas de cima, a comunidade de Apiúna dá mais um passo concreto rumo à autonomia e à responsabilidade cívica. Na terça-feira, 12, o auditório Paulo Petters da Câmara de Vereadores foi palco da posse da nova diretoria do CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança), um órgão vital de participação social, formado por voluntários, que reúne cidadãos e lideranças para debater e agir na prevenção da criminalidade.
A solenidade contou com a presença de autoridades essenciais como o escrivão da Polícia Civil, Eduardo George Samagaia, e os representantes da Polícia Militar, Capitão Felipe Peixoto Chaves e 2º Sargento Matheus Edson Til. A presença da vereadora Luana Pinto, em nome do legislativo, reforça a importância da união entre comunidade e poder público para uma pauta que não pode ter cor partidária: a segurança de nossas famílias.
A nova diretoria, liderada pela presidente Clarícia Souza, com Lurdes da Silva como vice, e os demais membros voluntários, tem a missão de fortalecer a integração entre moradores e as forças de segurança. É a demonstração mais pura de que a verdadeira segurança não é apenas uma atribuição do Estado, mas uma construção diária, um esforço coletivo onde cada cidadão é protagonista. O mandato vai até 2028, e a expectativa é de muito trabalho e resultados.
A nova diretoria é composta pela presidente: Clarícia Souza; vice-presidente: Lurdes da Silva; 1ª Secretária: Priscila Frainer; 2º Secretário: Diovani Luiza Pozza; Diretores Sociais e de Assuntos Comunitários: Agostinho Estevão Dalcastagner, Celso Schulz e Jucelino Gaio; pelos membros natos da PMSC: 2º sargento Matheus Edson Til e pela PCSC: escrivão Eduardo George Samagaia
Plano Safra: O dilema do anúncio versus a realidade
A segurança e o crescimento econômico andam de mãos dadas, e é por isso que devemos olhar com lupa para as políticas econômicas do governo federal. Recentemente, foi anunciado com pompa que o BNDES atingiu a marca de R$ 10 bilhões em recursos aprovados para o Plano Safra. A notícia, à primeira vista, parece positiva, um sinal de que o agronegócio, motor da nossa economia, está recebendo o apoio necessário.
No entanto, a realidade, como sempre, merece ser "passada a limpo". É crucial que a população e, em especial, os produtores rurais entendam uma distinção fundamental: aprovar não é sinônimo de repassar, de pagar os valores. O que a burocracia aprova em uma planilha, muitas vezes, não chega na ponta da cadeia produtiva com a agilidade e a desburocratização que o campo necessita.
O anúncio de cifras bilionárias pode ter um efeito midiático, mas se o dinheiro não chega a tempo e de forma eficiente para o agricultor, que precisa de capital de giro, de investimento em tecnologia e de recursos para a sua lavoura, o impacto real é zero. O produtor precisa de menos propaganda e mais crédito, de menos barreiras e mais autonomia para trabalhar. A burocracia estatal não pode continuar sendo um entrave para o setor que mais gera riqueza e oportunidades neste país. O que se espera, portanto, é que os valores aprovados se transformem em cheques depositados e não apenas em manchetes efêmeras.

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