DIREITOS E DEVERES

É preciso realmente fazer alguma coisa.

'É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais'.

"É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais".

Do livro Pais sábios, filhos brilhantes (de John MacArthur) se extrai um ensinamento profundo:

"Está claro que nossa sociedade como um todo não acredita mais que os humanos foram criados segundo a imagem de Deus, muito diferente dos animais. De fato, a popularidade crescente do lobby dos direitos dos animais ilustra perfeitamente o quanto a sociedade se distanciou do porto seguro que os princípios bíblicos representam. Newkirk não vê a diferença entre as atrocidades cometidas durante a Segunda Guerra Mundial e o fato de se matar animais para alimentação: 'Seis milhões de Judeus morreram em campos de concentração, mas seis milhões de frangos morrerão este ano nos matadouros'."

Essas ideias estão ganhando a aprovação da maior parte da sociedade. Algumas das celebridades mais respeitadas e mais conhecidas da atualidade repetem pensamentos semelhantes, geralmente sob disfarce de compaixão. Mas uma perspectiva deturpada da 'bondade' para com os animais repetidamente se torna uma crueldade frívola para com as criaturas feitas à imagem de Deus.

O futuro é inimaginável para uma sociedade sem qualquer padrão moral que possa servir de fundamento para o que é certo e para o que é errado. Já estamos dispostos a condenar pessoas à prisão por matarem animais, enquanto encorajamos médicos que realizam abortos a matarem crianças. Em que direção está indo nossa cultura? Que tipo de sistema de valores, que tipo de moralidade, que tipo de mundo estamos estabelecendo para a próxima geração? E como cristãos estamos plantando alguma árvore que dê sombra para nossos filhos? Ou estamos deixando-os totalmente expostos?"

Clareza e honestidade nunca foram o forte da raça humana, mas nos últimos tempos temos perdido cada vez mais a noção do bem. A única coisa que se revela é que a grande massa humana realmente possui patologias psicológicas que busca deturpar ainda mais a sociedade. A rebeldia, em verdade, mostra uma pessoa conflituosa que quer agredir a sociedade por sua dor através de comportamentos que chocam. Equipara a vida de animais aos humanos mostra exatamente a inexistência de compaixão e amor ao próximo. E nem precisamos citar o dever de amar ao próximo como a ti mesmo. A ideia de respeito que se busca em todas as pautas publicas hodiernas quando se colocam requisitos ao respeito. Respeito basta. Respeito ao ser humano e ponto.

Quando vemos, por exemplo, mulheres que se apresentam como feministas gritando ao desespero em prol do aborto, ao ponto de verbalizarem queremos matar crianças, com episódios inclusive de demonstrações pública teatralizando a matança; é evidente que se trata de pessoas com matrizes de comportamento espelhado em violências sofridas por elas mesmas. Esse é o exibicionismo da dor. Certamente, que essas pessoas precisam de direcionamento e não leis que protejam sua insanidade. Pessoas doentes precisam ser tratadas. Pessoas doentes precisam de amor de pai e mãe.

Mas o ponto significativo de todo esse caos pode ser resumir no que nós mulheres carregamos de tanta dor que busca anular o feminino que existe em nós, que burla a beleza que há em ser mulher, da docilidade e da meiguice nata, da divindade que é a capacidade criativa da mulher. Procriar é ato sublime, mas que traz responsabilidades. Que mecanismo de fuga é esse que faz a mulher fugir do que é a sua natureza biológica?

Talvez o erro grave seja atribuir capacidade a crianças que não tem o menor discernimento. Mas, mais ainda, compete aos pais a criação dos próprios filhos sem substituir a presença afetiva. Sim, é preciso abrir mão de alguns ideais financeiros. A mulher tem contribuído seriamente para o desequilíbrio humano, pois quando mostrou suas habilidades independente do sexo, mostrando-se extraordinárias em tudo, na administração de grandes empresas e fortunas, largaram mão do lar, do convívio dos filhos e de suas responsabilidades como mãe. Isso resulta em filhos que protegem abortos porque a vida lhes é infeliz. Também mostram velhices solitárias que buscam através do judiciário o cuidado que o Estado não quer dar (ainda que queria dominar a vida financeiras da população). Nenhum filho criado em profundo amor abandona pais na velhice.

É preciso fazer alguma coisa, sim! E a primeira delas é parar de furtar-se ao convívio do lar. Um dever não elimina outro. O direto e a liberdade que a mulher tem de projetar suas conquistas econômicas e postura social não lhe permite a leviandade de abandonar o lar e a maternidade. O prejuízo de delegar a criação de filhos para terceiros e/ou escolas está sendo para toda a sociedade que está focada em conquistar um mundo, mas que despreza a família, sociedade primeira de qualquer pessoa.