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INSS suspende contratos com Crefisa após denúncias de coação e venda casada

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Agência Brasil - INSS suspende contratos com Crefisa por coação de aposentados e venda casada
O INSS suspendeu o contrato com a Crefisa após denúncias de coação e venda casada. A decisão atinge apenas novos beneficiários, sem afetar quem já recebe pelo banco.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu, de forma cautelar, o contrato com a Crefisa para o pagamento de novos benefícios. A decisão, anunciada nesta quinta-feira (21), ocorreu após diversas denúncias de aposentados que relataram práticas abusivas, como coação para abertura de contas e venda casada de serviços.
Motivos da suspensão
Segundo o INSS, as reclamações chegaram por diferentes canais, incluindo a ouvidoria do órgão, o sistema Fala.BR e até ofícios enviados por Procons, pelo Ministério Público Federal e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Entre as irregularidades relatadas estão:
O instituto destacou que a medida é preventiva e só atinge novos pagamentos. Ou seja, quem já recebe pela Crefisa continuará recebendo normalmente. Ainda assim, os beneficiários podem solicitar a portabilidade para outro banco, caso desejem.
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Impacto para os aposentados
A suspensão não interrompe contratos já firmados entre clientes e a Crefisa. Isso significa que empréstimos consignados seguem ativos, com as parcelas sendo debitadas diretamente dos benefícios, como ocorre atualmente.
O INSS explicou que a decisão busca “cessar irregularidades e salvaguardar o interesse público”, reforçando que a medida não é definitiva, mas poderá se tornar permanente caso os problemas persistam.
Resposta da Crefisa
Em nota, a Crefisa disse ter recebido a decisão com surpresa, afirmando não ter sido formalmente comunicada. A instituição negou irregularidades e ressaltou que cumpre integralmente o contrato.
O banco destacou que atende cerca de 1 milhão de beneficiários do INSS e já investiu mais de R$ 1 bilhão em tecnologia e modernização de seus postos de atendimento.
A Crefisa afirmou ainda que:
Por fim, a instituição reforçou seu compromisso com a legalidade e disse que seguirá colaborando para esclarecer os questionamentos.
O que esperar daqui para frente
Com a suspensão em vigor, o INSS deve acompanhar de perto os desdobramentos do caso. A decisão reforça a importância da transparência e da proteção dos beneficiários, que muitas vezes são alvos fáceis de práticas abusivas no mercado financeiro.
- atrasos e recusas no pagamento de benefícios;
- limitação de saques;
- exigência de abertura de contas correntes;
- portabilidade não autorizada de valores;
- falta de estrutura de agências e atendimento adequado;
- ausência de sistema eficiente para emissão de senhas.
- menos de 5% dos beneficiários abriram conta corrente na instituição, negando coação;
- não há atrasos ou recusas de pagamento;
- está implantando um sistema moderno para aprimorar a emissão de senhas;
- o índice de reclamações representa menos de 1% da base de clientes.

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