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Governo Trump estuda bloquear serviços de Alexandre de Moraes: "Companhias aéreas, hotéis e Apple"

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O governo Trump analisa aplicar sanções contra Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, atingindo desde serviços de viagem até tecnologia. A iniciativa amplia as tensões entre o Judiciário brasileiro e setores conservadores dos EUA.

O governo de Donald Trump estuda aplicar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, utilizando a Lei Magnitsky, legislação norte-americana que permite punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. Entre as restrições em análise estão o bloqueio do acesso a companhias aéreas e redes de hotéis que operam nos Estados Unidos, além da possível suspensão de contas em plataformas como Apple e Google.

Articulação política e possíveis efeitos

A informação foi confirmada por Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que afirmam estar em contato com a Casa Branca. Segundo Figueiredo, o processo pode levar meses até ser implementado em sua totalidade, mas já existe um compromisso político de avançar com as sanções.

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Caso confirmadas, as medidas proibiriam que empresas norte-americanas mantivessem relações comerciais com o ministro brasileiro, incluindo serviços digitais e até mesmo o uso de dispositivos como iPhones ou celulares com sistema Android.

O que é a Lei Magnitsky

Criada inicialmente para punir autoridades russas envolvidas na morte do advogado Sergei Magnitsky, a legislação foi posteriormente ampliada para permitir sanções contra indivíduos de qualquer país considerados responsáveis por abusos de direitos humanos ou corrupção.

A possibilidade de aplicação contra Alexandre de Moraes surge em meio a fortes críticas de setores conservadores dos Estados Unidos e do Brasil ao papel do ministro em decisões judiciais que impactaram o cenário político brasileiro nos últimos anos.

Reação de Moraes e repercussão no STF

De acordo com interlocutores, Alexandre de Moraes teria afirmado que não pretende recuar diante da ofensiva norte-americana. O ministro avalia contar com o apoio da maioria de seus colegas no Supremo, com exceção de André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux.

A eventual adoção das sanções marca uma nova etapa nas tensões entre o bolsonarismo e o Judiciário brasileiro, ampliando o embate para a esfera diplomática e levantando questionamentos sobre os reflexos nas relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, especialmente em um contexto de possível retorno de Donald Trump à presidência norte-americana.

Fonte: m5portsBrasil

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