"Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é." Margaret Thatcher
Comemorou-se, em 08 de março, o Dia Internacional da Mulher. Recebi carinhosamente muitas mensagens honrosas e delicadas pelo dia que aceitei com todo amor que uma mulher deve ter.
Mas você sabe exatamente o que ensejou o dia da mulher?
Uma homenagem às mulheres trabalhadoras de uma fábrica têxtil que foram queimadas vivas, em Nova York, no ano de 1857, por terem protestado por melhores condições de trabalho. Mas, não foi nada disso!
No dia 8 de março de 1857, nenhuma mulher foi queimada viva por estar reivindicando alguma coisa. Isso não aconteceu. O incêndio na Triangle Shirtwaist ocorreu no dia 25 de março de 1911 e não de maneira criminosa para "punir as mulheres grevistas", mas por causa das condições: têxteis inflamáveis armazenados, a iluminação a gás, instalações elétricas em péssimo estado e não existiam extintores de incêndio. Um acidente.
Registros históricos dão conta de que essa greve, na verdade, nunca existiu. Aliás, homens também morreram neste evento. O movimento Feminista, como descreve impecavelmente uma mulher muito inspiradora, Mariana Brito, sempre bebeu do socialismo e que é impossível, mesmo depois de tanto tempo, dissociar as duas coisas.
Um "dia para a mulher" já vinha sendo estudado muito antes do acidente na fábrica acontecer. Quem fez a proposta foi Clara Zetkin, uma militante comunista, em 1910, durante a 28° Conferência Internacional das Mulheres Socialistas. 0 dia representaria a vitória das mulheres revolucionárias socialistas. O 8 de março (talvez escolhido por causa do protesto de soviéticas russas que deu início à Revolução Bolchevique) foi, por muito tempo, um feriado comunista. Depois, nos anos 70, foi oficialmente instituído pela ONU e pela UNESCO e o mito "das mulheres queimadas vivas" foi associado à data, consolidado, e passou a ocupar o imaginário do povo. A farsa foi repetida à exaustão até ser vista como um fato inconteste, como acontece em todo dia 8.
Ah, então não se pode comemorar o dia da mulher?
Claro que sim, da mulher que ama ser mulher ou daquela que quer se dedicar a família ou daquela que trabalha ou daquela que decide fazer o que quiser, não aquela vitimista que luta contra homens e outras mulheres que realmente só querem ser mulheres sem lutas, sem o escárnio do movimento e da agenda política que escraviza a mentalidade de mulheres fracas que querem apenas destruir o que naturalmente são: a mulher possui curvas próprias e delicadeza natural. É o que é!
Somos lindas, somos como toque de seda, somos vida que gera vida! Docilidade e feminilidade exalam de nós. Assim!
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