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CONVERSA AFIADA

A vaca vai para o brejo

 

A vaca vai para o brejo

O ano de 2025 parece já ter tido mais de 300 dias com tantas situações que estão acontecendo diariamente no Brasil e no mundo.

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (em inglês: United States Agency for International Development, USAID) é uma das maiores agências oficiais de ajuda humanitária do mundo e responde por mais da metade de toda a assistência externa dos Estados Unidos desde 1960. O único problema é que a USAID, no último governo americano, estava mesmo era financiando o tráfico, grupos terroristas, grupos políticos e grupos de políticas progressistas (woke e pautas LGBTQ+).

Só no Brasil, em pesquisa feita pela Gazeta do Povo, no mínimo 25 organizações receberam ao menos US$ 44,8 milhões – cerca de R$ 267 milhões considerando a cotação atual da moeda americana – nos anos de 2023 e 2024, segundo dados revelados pelo próprio governo americano.

Mas, pelo que se verifica a USAID em duas oportunidades financiou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ações contra “fake News”, ou seja, para combater a ‘desinformação’. Ocorre que os fortes indícios mostram que no Brasil houve durante essa campanha: censura, perseguição à opositores, violação do devido processo legal e inúmeras transgressões.

Aliás, lembremos que a rede ‘X’ foi suspensa temporariamente no Brasil. Os tentáculos da esquerda tomaram conta do mundo por dentro do sistema.

A recepção de dinheiro estrangeiro em órgãos ligados diretamente aos Poderes da União, soam como contrários à independência nacional e a não intervenção. Mais uma vez a Constituição da República brasileira é ignorada. Qual a real intenção de um departamento estrangeiro em injetar dinheiro num órgão do Poder Judiciário brasileiro?

Chega a ser paradoxal que partidos políticos, que são uma associação civil, tenham a proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes justamente para preservar a democracia e a independência, mas que o TSE, órgão do Poder Judiciário, possa recebê-los.

A Usaid entrou na mira de Donald Trump desde que o republicano assumiu a presidência no mês passado. Trump suspendeu as atividades da Usaid para uma revisão dos projetos financiados por ela, sob a justificativa que a agência estaria fazendo “coisas erradas” e desperdiçando bilhões de dólares dos Estados Unidos. “A Usaid é administrada por um bando de lunáticos radicais. E estamos tirando todos de lá... e então tomaremos uma decisão, disse o presidente americano. O corte de financiamento, dinheiro, já gerou repercussão.

O ex-funcionário que foi chefe de informática do Departamento de Estado americano, Michael Benz, declarou que “Se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria o presidente do Brasil e o Brasil ainda teria uma internet livre e aberta”.

Nesta semana ainda, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, pela OEA (Organização dos Estados Americanos), está no Brasil para pesquisar tais denuncias dessas tantas violações que inclusive culminaram na caluniosa narrativa do 08 de janeiro que culminou em morte (lembram-se do Clezão?).

O relator Pedro Vaca, reuniu-se com deputados, vítimas, advogados e demais envolvidos na censura que vem desde 2019, a fim de apurar os abusos de autoridade da Suprema Corte brasileira (STF), porém, a mesma OEA já elogiou as atividades do TSE em 2022.

No Brasil, resumidamente, quer se combater a mentira com uma mentira maior. Tudo perpassa por manipulação. O controle e o poder estão à frente de quaisquer objetivos maiores ou verdadeiramente altruístas para as ditas minorias.

Facilmente podemos observar que o que gere o mundo hoje são o egoísmo, egocentrismo, cobiça, orgulho e medo. Nossos Governos têm trabalhado incansavelmente por manter essas viciações com a promessa de um dia resolver esses problemas como se a mudança dependesse de um órgão governamental e não da tomada de consciência.

O TSE usou da ameaça e de autoridade para com medo dirigir o país como bem quis em parceria com o STF já que aquele provém deste.

É no mínimo intrigante que o Brasil seja o país do futuro, de um futuro que nunca chega. Parece mesmo que há certa resistência segurando esse progresso. Espera-se que a Vaca não vá para o brejo. Que não nos falte esperança. Avante!

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