“Temos que dar um pouco de Brasil aos brasileiros.” Thomas Giuliano
Não sei se todos sabem, mas já fomos portugueses nascidos no Brasil. Isto porque o Brasil era parte do Reino Unido de Portugal e Algarves. Confesso que não aprendi isso na escola e estou estudando agora a História do Brasil, algo tão rico que verdadeiramente emociona.
Quem não conhece sua história não sabe para onde vai. Todos temos ancestralidade, todos temos uma história e inclusive nos orgulhamos muito disso. Especialmente, em nossas cidades pela descendência europeia, guardamos a cultura, os bens intelectuais e a memória dos antepassados como referência de onde viemos e para onde queremos ir.
Não é diferente com o país, o Brasil tem uma história não contada ou, no mínimo, contada erroneamente.
Passamos pelo 7 de setembro e muitos de nós não estavam a par do que realmente se comemorava ali. Nos perdemos na nossa gênese de nação. A identidade nacional que é a memória coletiva de feitos realizados em comum simplesmente fora esquecida. E isso é visto na depredação de monumentos nacionais e nas falas rasas vistas em todos os meios de comunicação.
O coração de Dom Pedro veio ao Brasil, o Presidente de Portugal esteve no nosso 7 de setembro. O significado disso enquanto nação é imenso, amplia a história e nos liga à toda humanidade. E, segundo relatos mais fidedignos, realmente Dom Pedro tinha um coração enorme.
A vinda de Dom Pedro para o Brasil significou o desenvolvimento do país: a abertura dos portos, o início da economia, o desenvolvimento da cultura e da arte, escolas e faculdades. Iniciou-se a modernização do Brasil.
Quando milhões e milhões de brasileiros reuniram-se no 7 de setembro a pedido do Presidente, esse movimento importa em significação também a ser aprofundada. Estavam todos ali na busca da renovação do que sentimos diante de nosso país. Todos saíram à rua com um propósito. Um propósito de renovar esperanças, de manter o país a salvo. Todos temos inerente o desejo de estar a salvo enquanto país.
Momentos difíceis ensinam e chamam à responsabilidade. Nós somos privilegiados porque pensamos e raciocinamos, porque pensamos na coletividade mantendo as individualidades. Fomos às ruas como peregrinos que defendem o trabalho, a família, a fé e as virtudes.
O Brasil é para todos e merece prosperar. “Do Universo entre as nações resplandece a do Brasil”. Realmente, somos a ‘menina dos olhos’ para o mundo e nossa nação deve cintilar esperança ao mundo.
É tempo de confiar, de renovar, de reconhecer nossa capacidade e evolução. A independência é uma construção de vontades, feita com alegria e muito suor.
Em 16 dias todos os nossos valores estarão em jogo. É sim uma batalha. Essas eleições representam, não apenas 4 anos, mas os próximos 50 anos da evolução da pátria. A economia, a educação, a religião, a vida! Tudo pode mudar a partir de 2 de outubro.
Mas não basta eleger um presidente, senadores, deputados. Precisamos de uma grande mudança.
E essa grande a mudança começa por nós. Começa ao vivermos bem, porém, longe do egoísmo e das buscas que trazem vantagens próprias. O modo mais eficaz de sermos úteis à nossa pátria é educando nossos filhos. É vivendo bem, primeiro no seio de nossa família, depois em comunidade e, por conseguinte, em nação.
Precisamos de esperança.
Precisamos entender que “Ordem é progresso”.
Precisamos reforçar que somos a “Brava gente brasileira”.
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