O começo desta semana foi o ápice da afronta a Democracia com a vinda do líder Nicolas Maduro, da Venezuela. Tratado como chefe de Estado com pompas, o ditador subiu a rampa do Palácio do Planalto, mas com um alvo marcado no meio da testa, pois é procurado e com recompensa generosa ofertada pelos EUA de U$ 15.000.000,00 de dólares.
O ditador, tratado por Lula como um amigo íntimo e com algum vestígio (inexistente, óbvio) de moral é um criminoso envolvido em diversos crime contra a humanidade: perseguição política, violação de diretos humanos deixando o próprio povo morrer de fome, além do narcotráfico. Quem não lembra da crise humanitária onde nossos vizinhos fugiram para Pacairama, Roraima há menos de dois anos? O fluxo migratório venezuelano começou em 2015, ocorreu ainda em 2017, aumentou em 2018 e chegou ao ápice em 2021.
Lula afirmou que há uma narrativa errônea sobre o autoritarismo da Venezuela. Não há uma frase que saia da boca deste ser que contenha lisura ou verdade. Andamos muitas vezes, enquanto nação, ao lado de ditadores. Há muitos fatos na história do Brasil e de muitos presidentes brasileiros com ligações duvidosas. Mas, não podemos nos sujeitar a dissonância cognitiva que é a tendencia a minimizar nossas crenças e opiniões com ações no intuito de convencer estarmos certos. Lamentavelmente, o discurso diferindo das ações é quase uma constante no ser humano ‘moderno’. A tentativa de Lula de amenizar o caráter de Nicolas Maduro é debochar do povo brasileiro e dos refugiados venezuelanos que aqui encontraram um pouco de dignidade.
Maduro disse que a Venezuela está aberta para investidores brasileiros, enfatizando que os dois países "devem estar unidos, de agora em diante e sempre". Vale lembrar que a Venezuela detém uma dívida com o Brasil que chega a mais de 6,3 bilhões de reais. Essa dívida refere-se ao inadimplemento das exportações brasileiras de bens e serviços. Não está nessa conta o desvio de mais de 2 bilhões de reais para construção do metro pela Odebrecht naquele país e outros aportes do Banco Central. Qualquer prostíbulo tem mais decência!
Conforme publicizado no Estadão, Lula manteve reunião com 30 líderes estrangeiros e, no Brasil, com apenas nove parlamentares. Isso nos mostra faticamente que Lula brinca de governar, passeia e desperdiça dinheiro público com a sua própria ‘Esbanja’ (Janja) e não consegue arrumar o próprio gabinete. Lembrando que em cinco meses, Lula, em seus passeios ‘oficiais’ que só desmontam a imagem do Brasil no mundo, gastou nada mais que 24 milhões de reais. O bom desta exposição vexatória é que agora o mundo começa a conhecer a grande falácia “Esse é o cara” para “tem escrúpulos de chefão”, ambas ditas/escritas por Barack Obama, ex-presidente dos EUA.
O mais estarrecedor, sem sombra de dúvidas, é a tentativa de se defender o indefensável. Não podemos ser seletivos em valor. Ou defendemos valores ou pessoas. Uma jornalista agredida ao efetivar pergunta ao ditador venezuelano teve uma breve chamadinha no Jornal Nacional. A Rede Globo ainda sustenta apoio ao inescrupuloso, mesmo que um dos seus tenha sofrido a falta. Nas redes sociais não há qualquer menção verdadeira pelos apoiadores do ladrão. O silêncio é ensurdecedor.
Contudo, em todos os estudos e observações pessoais, fica cada vez mais legível que os valores foram mesmo tolhidos. A atuação da esquerda no mundo, realmente, deturpou a religião, o amor, a fé e a família. Pessoas que tentam justificar palanques políticos que desprezam qualquer dignidade humana e disfarçam as atrocidades de dois ditadores juntos (porque Lula é algoz do Brasil) mostra que não temos virtude alguma. Erro e tento justificar minha falha no outro. Não há uma postagem sequer que não compare Governo Lula a Bolsonaro. Até aprece que o Brasil só teve essas duas administrações. A grande massa é mesmo de gados. Quando chamavam os apoiadores de Bolsonaro de gado, muitas vezes, nas mídias sociais eu escrevi: angus ou nelore não importa... gado é gado e todos vão para o abate para a manutenção de seus criadores. O Brasil não é maduro, mas se coloca com Maduro.
É hora de amadurecer em construção crítica, minha gente!
Deixe seu comentário