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CONVERSA AFIADA

Orgulho e Preconceito

O mês de junho é tido como mês do orgulho LGBT. Orgulho de ser LGBTQIAPN+, orgulho de ser hetero, orgulho de ser mulher, orgulhos... O orgulho é irmão da vaidade e pai de todos os males. A ideia de que a Pride Parede (Parada do Orgulho Gay) busca a tolerância e o respeito é uma falácia sem tamanho. Ninguém que busque respeito tem comportamentos que deturpam qualquer moral.

Também, não podemos confundir o orgulho que se tem dos filhos, o orgulho do lugar onde se nasceu, a satisfação consigo mesmo, pois até mesmo o excesso destes provoca males. Foi pelo orgulho da raça ariana que Hitler fez o que fez e matou 6 milhões de judeus. Assim, quando se trata de orgulhos e vaidades vãs, temos uma linha tênue para a hipocrisia e até mesmo para atos criminosos.

A parada Gay ocorrida em vários locais do mundo levantou nova bandeira: “Crianças trans existem”.

Definitivamente é a maior inverdade externada e totalmente contrária aos estudos científicos que facilmente se encontram disponíveis. O cérebro humano é de uma engenharia ainda bastante oculta. Porém, estudos lidos mostram que o cérebro de uma criança termina sua formação entre 8 e 9 anos e ainda até os 25 anos tem alterações. Não há possibilidade de uma criança de 3, 5, 8 ou 12 anos indicar transexualidade porque seu corpo sequer está formado. Com raras exceções, a mulher (biológica!!) menstrua a partir da puberdade entre 12 e 18 anos. Como podemos sugerir ou provocar que uma criança ou adolescente não aceite o corpo pelo qual nasceu e provoque transformações das quais possa se arrepender e não se possa mais reverter? Como vamos ouvir seus arrependimentos?

Não, crianças trans não existem. Existem lunáticos tentando deturpar a mente de nossas crianças numa busca insana de algo que sequer eles sabem.

O mundo realmente está doente. Justiça de gênero ou escolhas conscientes, ser quem você realmente é não é problema e nem deve ser. O problema é criar conflitos e abordar os vulneráveis.

O Brasil sequer tem saneamento básico para todos, sequer consegue dar um pouco de dignidade às pessoas. Fazer parada de orgulho e vincular orçamento de 750 mil reais para isso é estarrecedor. A amorosidade deve ser dada a todos e isso não tem a ver com a sexualidade ou a idolatria ao que é obsceno e vulgar. O que vimos na parada gay feita no mundo foi a libertinagem e a vulgaridade, não há qualquer clamor ao respeito e ao que realmente se busca. São almas em perdição, querendo provocar, exigindo o que não tem por si mesmos.

Defender o pudor e o amor devem ser bandeiras de todos os seres humanos. Eu me importo com o mundo, com nossas crianças, com a falta de esperança e especialmente com a ignorância que se verifica.

A busca pelo sentido da vida certamente é na contramão do que se tem verificado neste momento mundial. Orgulho e preconceito parecem sair do livro de 1813 9 (e que virou um belo filme) onde se busca atacar a sociedade aristocrática e conservadora da Inglaterra do século XX, mas que ao final se rende ao que é amor e respeito. A austeridade e o jogo de sempre querer provar que se está certo repudiando os outros não nos revela virtude alguma.

Reconhecer nossas limitações e nossos excessos podem ser mais válidos para aceitação e dignificar nossas existências sem extrapolar nossa ideologia de vida é necessário para o bem viver em comunidade, não se trata de orgulho e preconceito, apenas de ser o que se é com a proposta de cuidar e aceitar também o próximo (seja o gênero que for).

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