"Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor.” (Jeremias 17:5)
O cérebro chega a dar voltas, quase explode diante de tantas bobagens atiradas para todos os lados pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República. Aquele que prometeu não apenas a picanha, mas unificar o país, promessa lá do período eleitoral, também falou que não haveria sigilo de suas ações (mesmo que todo mundo saiba o que ele faz), falou diante das câmeras de um site socialista (Brasil 247) “Só vai estar tudo bem quando eu f0der esse Moro”.
Coincidência ou não, no dia seguinte à essa grosseria (mas indecente era o Bolsonaro) e à sua aquiescência à vingança, a Polícia Federal desmontou o plano do PCC que pretendia sequestrar e matar não apenas o Senador da República Sérgio Moro, como também sua esposa e filhos.
Bem, é sabido que não se desenvolve uma operação tanto pelo crime organizado quanto pela Polícia federal em poucos dias, mas meses. O PCC, que durante a campanha eleitoral não podia ser vinculado ao atual Presidente, certamente já estava monitorando o então candidato ao Senado, e utilizava email com a insígnia lulalivre1063. A certeza da impunidade é combustível para quem é bandido, simples assim. Como diria minha nonna “Tutti ama i so simile”.
Nesses maravilhosos três meses de PT (contém ironia), a Controladoria Geral da União diminuiu o combate a corrupção esvaziando o setor que cuidava disso. Os holofotes ao Supremo Tribunal Federal, em especial, ao Ministro carinhosamente apelidado de Xandão, caíram no esquecimento. Mas é tudo coincidência. A maior investigação contra a corrupção, lavagem de dinheiro e os chamados crimes do colarinho branco do país, simplesmente receberam uma pá de cal. Os acordos de leniência feitos com o Ministério Público Federal firmaram a devolução de mais de 12 bilhões de reais e já tem gente pedindo o dinheiro de volta.
Em uma semana, tivemos as declarações cabulosas (como diria a turma do PCC) do chefe deste país, com a quebra de um plano real contra um Senador da República e ainda o Ministro da Justiça subindo o Complexo da Maré, lugar onde nem polícia sobe, para falar de segurança pública. É bizarrice em cima de bizarrice.
Não bastasse todas as infelizes coincidências e as verborragias, Lula afirmou que o plano do PCC teria sido uma “armação” do Moro. Esse cara é maligno. Não há qualquer vestígio de decência nele. Tenho pena de quem algum dia acreditou nesse meliante travestido de ‘pai dos pobres’.
Parece que tem gente atolada até o cabelo, porque se a polícia federal segue ordens de um senador mesmo sendo o chefe da PF indicado pelo Presidente da República e seu ministro da Justiça sobe comunidade com carência de escolta onde quem dita regras é o narcotráfico, alguns pontos não se ligam, ou melhor, se ligam até dar nó.
Lula quer controlar a internet, a imprensa, as instituições porque quer esconder seu verdadeiro caráter. Ele é contra a liberdade porque não quer que tenhamos qualquer juízo (verdadeiro) de valor sobre sua carapuça do mal.
Fui totalmente contrária ao ocorrido no dia 08 de janeiro, contudo, as pessoas de bem que lá estavam, ainda se encontram presas provisoriamente, sem qualquer prova ou condenação. O PCC com seus líderes (vulgo cabeças) presos conseguiram monitorar a vida do Senador com um gasto de mais de meio milhão de reais e para esses o PT pretendia liberar a visita íntima. Essa sinfonia está bem disforme. O dia 08 de janeiro foi o ‘grito’ pedindo que se mudem as instituições. Estão TODAS, eu disse, TODAS corrompidas sem qualquer chance de recuperação. O Brasil é um corpo canceroso com metástase.
Os fatos atuais apenas corroboram com os fatos passados. Foram Toninhos, foram Celsos, foram Teoris, poderiam ter sido Bolsonaros. Quase chegou a vez dos Sérgios. A casa caiu, mas tem gente que não percebeu.
O mentiroso continua dando seus espetáculos, não sofre questionamentos, mantém a máquina na mão e se mantem com mentiras fáceis recebendo aplausos do seu cabidal de mais de dez mil empregos. O amigo do amigo de meu pai tem sempre um sorrisinho certo de que o mal dito não será maldito.
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