Quanto mais a sociedade se distancia da verdade, mais ela odeia aqueles que a revelam (George Orwell)

Véspera das eleições mais acirradas do Brasil nos últimos 133 anos (sim, desde o golpe da República). Tivemos uma semana de muitos acontecimentos e é difícil encadear pensamentos. Porém, não há como não falarmos (enquanto podemos) de alguns pontos importantes. Um, acerca da censura imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e sustentada pelo Partido dos Trabalhadores e dois, a incapacidade de Lula ainda que o TSE não avalize (pela censura flagrantemente imposta) que se demonstre a inaptidão do larápio ao cargo presidencial.

Sobre as decisões do TSE, há quem diga e defenda que não se trata de censura, mas de inibição de fake news. Então me diga o que é a fake News? Uma mentira, não é? E quando ocorre a mentira? Somente quando ela é perpetrada. E onde está na lei o crime de mentir? Certo, temos a difamação e a calúnia.

Então, primeiro a difamação e a calúnia devem acontecer. Daí, temos que observar que para se declarar que algo é mentiroso é preciso um procedimento e um processo para verificação e aferição desse acontecimento. E, não se pode presumir, com base na emoção e tendência pessoal e muito menos por não gostar da pessoa. Também, e o que importa verificar nessa conversa afiada de hoje, é a inexistência da neutralidade e imparcialidade em todo e qualquer ser humano, inclusive dos Ministros do TSE. Ninguém é neutro, no máximo finge ser. Todos defendem primeiro seu provedor financeiro, depois seus ideais.

E o que o TSE vem fazendo é (sem sombra de dúvida) censura, pois privou falas baseadas em processos judiciais e que passaram por três instâncias a aferir que ocorreram, e em frases do próprio descondenado, quando proibiu a Jovem Pan de falar (ou abster-se) de determinadas menções. Aí alguns podem pensar, ahh, mas o juiz Sérgio Moro foi parcial também. Não acredito que o fosse parcial, porém, ainda que tenha sido, outras duas instancias confirmaram e não só isso, os delatores da Lava Jato não só demonstraram com documentos, e-mails e depósitos como devolveram (eu disse devolveram) ao erário (ou seja, devolveram aos cofres do Governo) mais de 25 bilhões de reais. Onde está a sanidade em devolver um dinheiro se você realmente não ‘roubou’?

E não bastasse isso vem proibindo a divulgação de vídeos do próprio ladrão falando suas bestialidades. E, o mesmo TSE ainda proibiu produção artística da Brasil Paralelo que analisa a facada de Jair Bolsonaro. Tiraram de redes sociais mais de 40 influenciadores contrários à facção criminosa, evitando assim de proferir ideias e opiniões na internet, quando a Constituição é clara quando diz que é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

E apropria Ministra do TSE, Carmem Lúcia admitiu que estava de acordo com a censura só desta vez.  Fo quando Roberto Jéfferson (lembrando que foi o primeiro delator do mensalão) surtou. Então, seguindo-se a todas essas arbitrariedades, o STF (Supremo Tribunal Federal), com o mesmo Alexandre do Moraes do TSE proibiu os advogados de Bob Jefferson de acessarem o cliente e autos sem sua autorização! Calma aí que vamos rasgar mais um pouquinho a Constituição.

Você até pode ter alguma simpatia com o Partido dos Trabalhadores ou alguma ideologia em específico, porém, não há como ficar com a venda nos olhos observando todas essas atrocidades e ainda aplaudir tudo o que vem acontecendo, pois até mesmo jornais do exterior estão noticiando que nossa corte é cabo eleitoral do lulopetismo. Eles são fariseus, se preocupam com a aparência e se apresentam como santas criaturas que fingem deter o monopólio da verdade. A história sempre se repete, um looping.

Liberdade de expressão é princípio basilar do Estado Democrático de Direito e estamos vendo inúmeras privações. É hora de decidir e nunca foi tão fácil, porque de um lado há propostas, há escuta e fala, há coerência e padrão. Do outro lado, vige a mentira, não há propostas, não há respostas, o que existe é a incoerência e faticamente ligação com organizações criminosas.

E ainda que você não acredite em nenhuma ligação de Lula com qualquer de seus crimes ou mentiras facilmente verificáveis em vídeos do larápio, utilizo a fala de Tarcísio Freitas (no podcast Flow):

“Se o Lula tivesse sido um bom presidente da república quando ele esteve na presidência lá atrás, hoje ele já seria ruim porque se passou muito tempo, o mundo mudou e ele não. Ele não mudou. Ele continua com a mesma cabeça de 40 anos (atrás) quando ele disputou a primeira eleição presidencial. Ele continua pregando a mesma coisa. E uma coisa interessante, você sabe quem é Bolsonaro. Você não sabe quem é o Lula. (ele) é uma incógnita porque ele não dá demonstração. (...) Você não sabe o grau de rancor do Lula. Mas vamos supor que ele tivesse sido um bom presidente, hoje, ele voltar seria muito ruim porque ele está superado. Superado em termos de ideias, ele não acompanhou a evolução do mundo, ele não acompanhou a evolução dos tempos. (...) O Brasil teve uma revolução silenciosa no setor financeiro. (...) Promoveu mercados de capitais. É outro país. Esse país o Lula não conhece. Para esse país ele (Lula) não está preparado. E ele não tem nada que se encaixe nesse novo Brasil, nessa nova realidade de mundo. (...) O cara chega e diz o seguinte: O brasileiro vai ser feliz de novo. Vai comer picanha, vai tomar cerveja, vai ser feliz e vai ter emprego. E como você vai gerar emprego? Ele (Lula) diz: - não sei como! Ele diz que não sabe como. (...) E eu não estou entrando na questão ética, na roubalheira do PT. Estou falando o quão antiquado ele ficou. Ele não conseguiu se reinventar. Ele não conseguiu estabelecer uma nova liderança. Ele não conseguiu formar substitutos. O PT e a esquerda estão presos à uma pessoa há 40 anos. (...) Não tem caminho fácil. E o caminho da picanha é o caminho do emprego e o emprego está com Jair Bolsonaro”.

O ano é dois mil e vinte e dois, damos conta de suportar algumas grosserias de Bolsonaro com uma equipe que avança com toda sinceridade que dói e faz o país crescer. O que não merecemos é ignorância, mentiras, corrupção, invasão de MST, proteção de bandidos, demonização da polícia e vitimização de minorias! É 22!