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CONVERSA AFIADA

Milei, um novo caminho

Javier Geraldo Milei, candidato à presidência na vizinha Argentina, taxado de ultradireitista quando na verdade é um liberal, visa a diminuir o tamanho do Estado. Essa a lição que todo brasileiro precisa aprender.

O chamado de "O Trump argentino" está chamando atenção do mundo. O candidato à presidência da Argentina não mede palavras: "Não só não farei negócios com a China como não negociarei com nenhum país comunista. Sou um defensor da liberdade, paz e democracia, não existe espaço para negociar com a China, Putin ou Lula".

Aliás chamou Lula de socialista vocacionado para o totalitarismo e afirmou que o Mercosul é um fracasso comercial. Até aqui, só verdades.

Por mais que admire e goste de sua posição firme contra o mal do comunismo, abraçado em teorias das quais em sua maioria corroboro e gostaria muito que realmente se cumprissem, não há a menor possibilidade de se cortar relações econômicas com a China de maneira abrupta ainda que Milei tenha afirmado isso com relação ao Governo e não empresas privadas. Como liberal, ele defende a não intervenção do Estado na economia mantendo o livre mercado, o livre câmbio e a livre concorrência.

Os pensamentos e as propostas de Milei têm sido um dos assuntos mais falados nos últimos dias. Sua entrevista com Tucker Carlson, no Twitter, já supera 417 milhões de visualizações, ultrapassando a entrevista de Donald Trump com Tucker, isso porque tem muito conteúdo a ser absorvido aí.

O que mais ele disse que gerou tanta atenção? Ao ser perguntado sobre os motivos da elite Argentina ter apoiado governos que prejudicaram tanto a economia do país, Javier respondeu:
"Os socialistas não gostam da mão invisível do mercado e se escondem atrás das garras do Estado. O problema é que a Argentina começou a adotar o socialismo há 100 anos. Eu sempre uso a analogia do sapo na água. Se alguém ligar o fogo e esquentar a água aos poucos, o sapo não se dará conta do calor. Porém, chegará um momento em que o calor será tamanho que o sapo morrerá." A água da Argentina está começando a borbulhar.

O candidato à presidência defende o pensamento da Escola Austríaca de Economia ou Escola de Viena, aquela de Ludwig von Mises que já foi falado em muitas conversas afiadas, de que o Estado deve diminuir sua intervenção nesta pauta para o menor grau possível, dando liberdade de negócio para os indivíduos. Renda se gera com produção, oferta e competição.

Parece razoável que o Governo tenha que se ocupar apenas com segurança pública, saúde e educação (com ressalvas à educação ainda) e deixar o mercado livre para se autogerir. Afinal foi o capitalismo que diminuiu a desigualdade no mundo e não Estado. Foi exatamente o sistema chamado de ‘ganancioso’ que elevou o padrão de vida e permite que até os socialistas façam uso de tecnologia desenvolvida pelo capitalismo. Se ficássemos nas mãos do socialismo ainda seríamos uma tribo. Mas a imaturidade do povo requer sempre um líder que diga exatamente o que fazer com tudo, com sua empresa, com sua riqueza, com sua família, com seus filhos. O Estado dá pitaco em tudo porque assim os comandados querem.

Parece que as promessas de Milei devem recolocar a Argentina em solo fértil e em ascensão voltando a ser a Europa da América Latina. Aquela que já foi a nação mais promissora da América do Sul e um dos países mais ricos do mundo acorda de ressaca disposto a se curar e parar de se intoxicar com as mentiras comunistas.

Talvez após os 4 anos de desgoverno sugando nossas últimas riquezas, o Brasil se espelhe na Argentina e pare de legitimar o assalto assombroso que estamos vivendo e vendo a olhos nus, mesmo que alguns ainda tentem tapar o sol com a peneira.

Na Argentina, no Brasil ou em qualquer outro lugar, seguindo lição de Jordan Peterson, devemos entender que sistemas totalitários não são um tipo governado por um tirano. Um sistema totalitário é governado pela mentira e todo aquele que mente é cumplice na manutenção do Estado. A mentira é o princípio da governança. Às vezes, a mentira é o silêncio dos que se submetem, porém, sempre haverá um novo caminho. Na Argentina, o novo caminho se abre.

Boa sorte aos Hermanos!

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