Woke, é um termo originariamente utilizado para referir-se a uma percepção e consciência das questões relativas à justiça social e racial. O termo deriva da expressão do inglês "stay woke" (ficar acordado).
Em 2017, o dicionário inglês Oxford acrescentou este novo significado de woke, definido como: "estar consciente sobre temas sociais e políticos, especialmente o racismo".
Ou seja, ‘woke’ pode indicar com quais posturas políticas você se mais se identifica. Para Elon Musk, dono do Twitter e da Tesla, a mente woke (mente tipo ‘lacradora’) é a maior ameaça a civilização. E já vamos ver que Musk tem razão.
Nesse contexto criou-se a cultura Woke que considera absolutamente tudo racial, misógino, prejudicial e preconceituoso. A ideia woke é empoderar grupos ditos historicamente marginalizados da sociedade e corrigir comportamentos, considerados por essas minorias, errados, especialmente nos setores mais ditos privilegiados e, diante de tal, a todo modo mudar a história, a linguagem a até a arte para ‘reparar’ tais grupos.
A cultura woke supervaloriza diferenças, todos passaram a ser líderes e terem autonomia sobretudo em nome da inclusão, ainda que tecnicamente não se tenha qualquer entendimento. Para um woke sua fala é mais importante que fatos históricos.
A mentalidade woke está formada e baseada em pseudo estudiosos que acreditam ser justiceiros sociais, porém, com profundo desconhecimento do desenvolvimento histórico e humano. E as ideias wokes estão em todos os lugares.
Xuxa, por exemplo quer reescrever a Bíblia. A neta de Monteiro Lobato quer mudar a literatura brasileira infantil mais famosa, O Sítio do Pica-Pau Amarelo, escrito no início do século XX porque ela entende ser racista. A Inglaterra, país que mais investiu e ainda investe financeiramente no combate contra o racismo, é considerado um país ainda racista e sofre com a cultura woke em suas universidades e comércios. Estátuas e telas estão sendo removidas de praças e centros históricos em nome da cultura woke.
Não bastasse essas ideias de alterar a história e contextos de períodos de séculos passados, empresas hoje estão cada vez mais com a mentalidade woke. A Disney, por exemplo, já transformou a pequena sereia, que é uma personagem nórdica, numa sereia negra; os sete anões da Branca de Neve agora serão seres místicos e, ainda a Disney, tem investido fortemente em super heroínas mulheres, trans e lésbicas.
Isso se vê também nas vagas especiais. Temos vagas tanto para universidades, como para comércios para negros, transexuais e agora até para pessoas portadoras de TDAH. Boicotar brancos para reparar uma dívida histórica que não cessa nunca.
Aliás, acabei de ver uma postagem, de uma marca de calçados famoso, dizendo que abria mão da publicidade para investir em recursos fazendo referência ao uso da borracha da Amazônia, ao Couro gaúcho, e ao algodão nordestino. Ainda, o anúncio dizia com todas as letras que hoje as pessoas estão trabalhando mais do que nunca, mas que isso não trouxe o bem estar que o modelo econômico atual prometeu e está levando ao limite da natureza.
Percebam a incoerência da propaganda que usa recursos naturais, claro, renováveis, mas que VENDE calçados não inferiores à R$ 400,00 o par fingindo que o modelo econômico tem culpa pela natureza. Certamente o diretor de marketing não estudou a revolução industrial. O modelo econômico permite me comprar esse tênis de R$ 400,00 ou uma marca mais simplista por R$ 99,00. Ou até mesmo um usado num brechó qualquer.
Desse brevíssimo histórico da cultura woke importa observar que estamos diante de pessoas infantilizadas e histéricas buscando uma justiça que jamais será feita. Pessoas que tem um discurso que não coaduna com a realidade e nem com a evolução histórica.
E isso se estende ao controle que o Estado faz. A Cultura woke no Canadá está em proporções assustadoras, lá até a matemática é vítima da supremacia branca. Aqui, especificamente a União – vem fazendo a mesma pauta woke ou progressista e disfarçada de ‘cuidados’. Hoje, a Lei 14.553/23 estabelece que as empresas devem dar espaço para que trabalhadores declarem a identificação étnico-racial nos registros administrativos e obriga essa informação nos formulários de admissão, demissão e acidente de trabalho. Vocês sabem o que isso significa? Que ao mandar um funcionário preto embora de uma empresa, simplesmente porque ele não corresponde à expectativa e metas da empresa, ele vai ingressar com uma ação indicando racismo, especialmente, se na mesma função existirem pessoas brancas. Em nome da oportunidade, teremos que empregar pessoas burras para não sermos taxados de racistas ou machistas.
Mais uma vez, vemos a agenda woke se sobressaindo e tomando conta das pautas públicas. Veja, sim, o racismo realmente existe. Porém, nem tudo se trata de da cor. Nem tudo se trata do fato de uma mulher ser mulher. Nem tudo se trata de perseguição. Estamos parecendo uma nova geração de esquizofrênicos. Muitas pautas woke estão no Congresso e passam despercebidas, porque nossos representantes só pensam em voto e não na realidade do que estão votando. Uma simples propaganda de calçado é divulgada e replicada sem que se perceba essa ideia woke. Elon Musk tem razão. Acordei, será?
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