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A cultura do Estupro

No último mês, em razão do parto prematuro de um feto morto por determinação judicial, fruto de um estupro em uma pré-adolescente, veio à tona o termo ‘cultura do estupro’. Muito se afirmou que vivemos num país com a cultura do estupro.

Na verdade, esse termo foi criado pelo feminismo ainda na década de 70 para indicar que há um hábito de se relativizar ou flexibilizar a violência contra a mulher. Mas será que nós somos um país com a cultura do estupro?

Falar em ‘cultura’ significa que há uma crença, um hábito ou o cultivo de determinada situação, valores ou ideias. Falar em cultura do estupro é dizer que se normaliza e que se culpa a vítima por práticas abusivas e violências sexuais em razão de comportamentos, roupas, como se a própria vítima criasse a oportunidade da lascívia.

Então, quando se fala em cultura do estupro no Brasil, a falácia é evidente, pois não há qualquer tolerância com os abusos cometidos contra as mulheres, sequer se admite um estuprador por outros detentos em prisões brasileiras. Estupradores são colocados em alas separadas para não serem mortos por outros detentos dentro dos presídios, inclusive. Isso porque não se admite essa violência nem por outros criminosos. A violência sexual é o crime entre os crimes.

Veja-se que quando se publicizou o estupro cometido por um médico anesteologista em uma parturiente, o grau de repudio da população demonstra que não é tolerável esse tipo de abuso, portanto, não vivemos num país que tem a cultura do estupro.

Quando se mostram os índices de violência contra a mulher, é preciso observar que o contexto da violência ocorre em 79,6% por um conhecido da vítima, segundo dados do anuário de Segurança Pública para 52.797 casos registrados em 2021. Ainda, destes dados se extrai que mais de 45.900 casos foram registrados como estupro de vulnerável, ou seja, crianças e/ou incapazes. Isto quer dizer que as mulheres não são vitimadas pela cultura do estupro.

Desconhecer a natureza revolucionária do feminismo leva pessoas a defendê-lo por razões de acreditar que ele luta pelos diretos das mulheres, o que não é verdadeiro. A ideologia que sustenta o movimento não está em sintonia com princípios e de como realmente vivemos aquilo que defendemos. E é obvio que defendemos as mulheres.

A base política ideológica revolucionária se dá em torno da subordinação da mulher ao homem e na luta entre homens e mulheres. Tornar os gêneros inimigos é sustentáculo de mais violência e, especialmente, de dominação de massas. E é isso que o movimento feminista faz, pois feministas criticam mulheres que não lhe pensem igualmente. Sempre que se buscar dividir classes, criar oprimidos e opressores estaremos diante das ideias socialistas, onde não há qualquer tipo de liberdade e sim sujeição da classe ao Estado totalitário sem consideração das individualidades.

Mulheres e homens não são iguais e um não exclui o outro. Cada ser humano é um indivíduo diferente e com potencialidades próprias. Não há cultura do estupro. Não há qualquer apoio a estupradores. E, nos casos midiáticos cuidado, muito cuidado. A manipulação de informações é uma constante.

Não podemos deixar de trazer, nesta conversa afiada, que o tema iniciou com uma gravidez precoce, que pela lei penal é estupro de vulnerável. Onde está o erro? A cultura do estupro como dito surge pelo feminismo que busca a destruição da família e suas bases. Que defende o abordo, a ideologia de gênero e a revolução sexual (libertinagem). Levar a sexualização infantil a ser tratada como matéria escolar é um ataque a autoridade parental e, portanto, é um desserviço à humanidade. Toda ideia de sexualização, libertinagem, igualdade de gêneros, inferioridade da mulher e cultura do estupro, de proletário e burguês está sendo implantada na geração futura deste país. Aos pais, sejam zelosos e não se furtem a sua autoridade na educação dos filhos.

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