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CONVERSA AFIADA

Selecione

A França comemorou no dia 05 de março a instituição do abortamento em sua Constituição.  É o primeiro país do mundo a assumir tal postura. E é claro que vamos fazer uma análise disso. Afinal a conversa afiada é exatamente para isso.

O texto constitucional francês dispõe: “A lei determina as condições em que uma mulher tem a liberdade garantida de recorrer ao aborto”. Bem, como há anos mencionamos aqui, diria Giuseppe Tomasi di Lampedusa: “Muda-se tudo para não mudar nada”.

A imprensa brasileira adora criar as ‘narrativas’ para fazer a cama do gato (no caso, a cama para o Governo com seus ideais progressistas e lenistas). As notícias veiculadas colocam a notícia como se a França garantisse o direito ao aborto, mas não é bem assim. Juristas, juristas, sejam honestos e me ajudem a explicar isso.

O texto constitucional diz que a lei normatizará quais as condições em que isso pode acontecer. Ora, ora, no Brasil a lei penal, por exemplo, torna inimputável alguns casos de aborto que estão descritos na lei penal. Ou seja, a lei aqui, mesmo não estando na constituição, prevê algumas hipóteses em que não se pune o aborto. Mas aborto é crime no Brasil!

Na França, diferente daqui o aborto já é permitido desde 1975. O que deve ser considerado é que a França elevou o abortamento à um direito fundamental que são direitos protetivos, que garantem o mínimo necessário para que um indivíduo exista de forma digna dentro de uma sociedade.

Bem, isso é contraditório, pois dos direitos fundamentais (provenientes lá da França – liberte, igualitè e fraternitè), o mais consagrado é o direito à vida (ou pelo menos era). Exatamente por isso, por exemplo no Brasil, a questão do armamento é distorcida, porque não podemos deixar a população armada com o risco (ironia) de matar um bandido. Ele é uma vítima da sociedade, pois não tem o mínimo necessário para a vida digna (veja a volta contraditória em looping).  

É engraçado como não se buscam fortalecer os direitos fundamentais como direto à saúde que por consequência resguarda a vida, porque sexo eventual e de libertinagem podem trazer consequências como doenças sexualmente transmissíveis, algumas incuráveis e até fatais. Aliás, falando em saúde, é essa a questão da legalização da maconha. Ou seja, daí sim, podemos pensar, como alguns me chama por aí, como anarcocaptalistas e liberar tudo: aborto, drogas, armas. Ou tudo ou nada. Por que a seletividade só propõe a degradação humana sem propiciar desenvolvimento?

A destruição da família que é a célula mãe da sociedade e da decência e da moralidade, é visível quando se vê nas redes sociais um vídeo de uma garota com vestimentas e caracterização bastante alternativas afirmando ser a favor do abortamento e dizendo que desejaria ter sido abortada. Imagine você, leitor, o desejo de morte de uma adolescente em não ter nascido. É aterrorizante um depoimento desse. É o resultado do sexo descompromissado (filho da libertinagem) de filhos concebidos ao acaso, de filhos indesejados, de pais sem a menor noção de família e de amor verdadeiro porque cada um dá o que tem. Ou seja, sem base familiar, feministas e abortistas protestando nas ruas. Como poderíamos ter um resultado diferente? 

Quem lembra o drama e a não autorização de nossa ANVISA para fosfoetanolamina, a “pílula do câncer”, que não pode ser comercializada no Brasil para te proteger sobre efeitos que sequer se sabe se existem? Mas vacina proibida no resto do mundo é obrigatória.

Ainda, porque então o Governo se preocupa com certos medicamentos, com armas devidamente registradas, mas quer legalizar a maconha e o aborto? Por que os Governos interferem tanto na vida privada e não cuidam de fronteiras e alguns raros e objetivos pontos da economia? Por que o Governo é seletivo em suas batalhas de liberdade?

Porque queremos acabar com a economia forçando o uso da CLT (Consolidação de leis trabalhistas) que é fruto e cópia do fascismo (vide história). Por que não deixar o mercado livre para se autogerir?

É interessante que os governos (esquerdistas) querem apenas cuidar da (destruição) da família, da religiosidade, das minorias que eles mesmos criam dos empregos e do autossustento da própria vida. Direitos são inatos, não precisam ser repetidamente falados e reescritos e transfigurados em coisas cada vez mais complexas e infinitas que só criam animosidades e perturbações de nível patológico.

Como funcionaria um sistema de governo com todas as liberações? Porém, liberações para o bem, para bandido, não. São Francisco, Califórnia, nos dá uma boa projeção. Acaso o leitor não saiba, a marginalidade e a quantidade de mendigos e fezes humanas nas ruas simplesmente não lhe permite mais caminhar, porque lá o governo estadual esquerdista protege bandidos.

Porque podemos selecionar matar bebes no ventre, mas não podemos matar o bandido que entra em nossa casa? Porque podemos fumar maconha, mas não podemos tomar fosfoetanolamina? Porque podemos nos sujeitar a DSTs e resolver a consequência de uma gravidez com o abortamento? 

Reflitam. Cuidado com a seletividade. Selecionem. Selecionem amigos, parceiros, governantes. E não acreditem na grande mídia ‘tradicional’ perversa instituída em nosso país.

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