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CONVERSA AFIADA

Novas mentiras para a mesma (velha) política

Há quem pense que engana usando nomes e o falso prestígio e até a falsa modéstia. A Conversa Afiada de hoje será uma conversa apimentada. Frase recorrente por aqui é: “observe quando a pessoa tem um discurso diferente de sua prática” e, melhor que isso, observe o que ela critica e acaba fazendo exatamente igual.

Não é tão difícil decifrar algumas pessoas porque o caráter é exatamente a intenção e a soberba. As tais alianças normalmente mostram uma proposta de esquema. Sabe o nome bonito para aquela mesma bandidagem?

Quando se fala em Deus, Pátria, Família e Liberdade, se coloca nesta ordem porque existe uma hierarquia para tudo sem o qual a ordem e o progresso não se seguem.

Realmente é preciso distinguir a personalidade real, o que a pessoa realmente é por ações, daquela que ela representa para conseguir algo (os dissimulados). E mais que tudo isso, é preciso que tenhamos consciência de que podemos e devemos ser maiores que os cargos. Tem muita gente que por alguns ‘pilas’, que por um título se desdobram para chegar a algum lugar sem a menor consciência de humanidade, lealdade, verdade, sem virtude alguma.

É preciso observar atentamente e saber discernir e separar pessoas oportunistas que fingem ter carreira política e fingem ter propósitos. Aliás, muitas mulheres me procuram para participar da política dizendo ‘não entendo nada de política’ e eu acho isso ótimo! Afinal, o que é ‘entender’ política? Fazer os velhos conchavos? É dissimular pelas costas?

Maquiavel ensina que entender as dinâmicas de poder é essencial não apenas para a política, mas para a vida, também é necessário agir de acordo com a realidade e no esforço de fazer para que as coisas sejam como deveriam ser (aqui a honestidade deve imperar).

Ao analisar a história política do Brasil, partindo do período da chamada ‘redemocratização’ (1990), notou-se grandes mudanças no cenário como um todo.

Foi assim com ‘diretas já’, com o impeachment de Collor, com o impeachment de Dilma, com a prisão de Lula e com a era Bolsonaro a dar um norte de que é preciso deixar essa velha guarda, intimamente ligada a esquemas de corrupção fingindo que se importa com a população (veja o que tem acontecido no Rio Grande do Sul).

É preciso ter valores!

O tipo de pessoa que cria narrativas, estratégias mentirosas de comunicação e desinformação para ludibriar o povo que diz pretende proteger, é gente sem escrúpulos do qual jamais se pode confiar qualquer rédea. Tem gente incompetente que usa nomes famosos como se isso fosse um termômetro para se dizer que é especial ou que tem boas intenções (aqui sim, vale o velho ditado: de boas intenções o inferno está cheio).

É preciso estar atento a essa ‘flexibilidade’ de discursos porque o velho político adapta a fala de acordo com sua estratégia. Ao menor sinal dessa prática acendam o sinal de alerta.

A crise política só demonstra que há uma desorganização. Sabe aquela velha narrativa que a política é a arte de engolir sapos? MENTIRA! Quem engole sapos não resolve, fica melindrado e não propõe praticar o que deve ser feito. Política é a arte de falar, mas não falar com os tais líderes políticos que só procuram esquemas para se manter fazendo o serviço para o município em licitações forjadas. Tem que falar com o cidadão e resolver (isso se chama gestão).

Está faltando alguma sensibilidade para esses velhos políticos que só crescem na ideia de camuflar soluções que nunca acontecem porque não sabem sequer as próprias funções. Chega a causar repulsa aqueles velhos discursos que ao final de cada frase colocam “políticas públicas” como o motorista que liga o ‘pisca alerta’ do carro em local proibido como se isso fosse uma autorização para cometer a infração.

Na prática, os velhos e ‘experientes’ políticos só fizeram e fazem conchavos, visando o seu próprio interesse e de seu grupo, e há muitos e muitos infiltrados em partidos políticos, e que na sua maioria não cumprem o prometido, e não reconhecem mais seu eleitor quando são eleitos.

Um fato interessantíssimo é evidente: De tempos em tempos o povo decide mudar tudo. Esse tempo também chega nos municípios. O reino da experiência humana não aguenta mais tanta mentira, mas todo solo para ser fértil precisa de adubo. No final das contas é o adubo fétido que faz florir as mais belas flores.

O desejo do eleitor é simples, muito simples: quer votar em quem sabe o que fazer e faz o certo! Comprar matérias é bastante simples, envolve aquele dinheiro reservado para fazer crer ser popular e bonzinho. Lembrando que ‘populismo’ é coisa de esquerda. Tem muita gente com o pé vermelho querendo surfar na onda Bolsonaro. Quem comete atrocidades antes de ter poder, imagina quando detém a caneta na mão. Há mais Alexandres de Morais nos municípios que no STF.

A nova política, em resumo, nada mais é que a honestidade e eficiência em soluções.

Mantenham-se atentos diante de indícios que já demonstram a corrupção. Valores e princípios são inegociáveis. Não há concessão moral.

Sejam prudentes.

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