Monopólio da informação

Todos os dias no Brasil é preciso matar um leão. Figura de linguagem, antes que me acusem de discurso de ódio ou de fake news. Afinal, o que é fake news?
Há diversas provas de que o governo PT vem manipulando, criando narrativas e usando a mídia ‘tradicional’ para desinformar e ludibriar o povo brasileiro, lamentavelmente, aquele mais humilde que só acessa a Rede Globo de televisão. Isso é fake news, divulgar informações falsas, especialmente, para conduzir em efeito manada.
Diante do avanço da internet e das TVs streamings que não dependem do dinheiro público para manutenção, criaram-se diversos projetos de lei para acabar com a fonte de informação que não aquela direcionada pelo Governo. Tudo isso, obviamente, é ligado à liberdade de expressão e transita na questão da opinião. A opinião que é uma observação particular e individual sobre determinado aspecto ou situação, vem sendo tolhida todos os dias e tem sido inclusive considerada fake news (mentira), mesmo sendo uma apreciação ou um conceito, como já dito, individual e baseado até mesmo na experiência e sabedoria (às vezes apurada, às vezes limitada) de cada pessoa.
Aliás, cabe um parênteses bem importante aqui, há pessoas que mencionaram que algumas prefeituras locais apagam comentários negativos ou reclamação do cidadão, do contribuinte, para parecer um mundo perfeito, como se a gestão não cometesse nenhum erro ou que diversamente do próprio Jesus Cristo, tivesse condições de agradar a todos. O narcisismo moderno olhando pela tela ao invés de olhar no espelho d’água. Frase que sintetiza alguns tipos de gestores: “Não há tirania que aceite conviver com o pensamento livre”.
No Congresso, volta para votação (exatamente no dia em que se escreve essa coluna) o veto 46 (feito por Bolsonaro) que impediu a tipificação do crime de comunicação enganosa em massa (disseminação de fake news), considerado crime contra o Estado Democrático de Direito, com pena de até cinco anos de reclusão. Nitidamente, o objetivo é criminalizar a opinião e deter o monopólio da ‘narrativa’ (fantasiada de informação).
Imaginem vocês que qualquer menção ao mensalão ou a lava jato poderá ensejar em prisão, já que mesmo diante das delações e devolução de dinheiro, o ‘amigo do amigo de meu pai’, dito por Marcelo Odebrecht ser o codinome do ministro do STF Dias Tóffoli, acabou de enterrar todos os processos que criminalizaram empresários e políticos envolvido no forte esquema de corrupção (ainda há quem duvide da trama). O tratamento é idêntico ao do 08 de janeiro.
Do contrário, sabemos que não vai acontecer nada, ou será que o sobrinho da Dilma, Pedro Rousseff, será preso por divulgar dado comprovadamente falso? A censura é a água que já nos bate no joelho. Falta pouco para nos afogarmos, um pequeno tombo e...
Lembram do suicídio de uma jovem mineira, vítima de fakes News, com narrativas e publicação de conversas que seriam privadas, mas que foram editadas e que visavam a atingir o artista Whindersson Nunes? A menina se suicidou e a empresa vinculada na propagação da notícia falsa, aquela empresa, Mind8, segue trabalhando firmemente para o governo (os sites administrados por essa empresa cuidam da campanha de Lula, o que também é crime eleitoral). Nada, absolutamente nada aconteceu. Ou seja, há uma seletividade de quem comete informação falsa, e aqui resultou em uma morte.
O interessante é observar que, no efeito cascata, temos aqui, em nossas cidades, muitos adeptos do governo federal no intuito de calar a imprensa, de não receber qualquer crítica, de não responder aos anseios da população. Simplesmente, apagando mensagens. Há uma sujeira grande debaixo de alguns tapetes que já estão proporcionando grandes tombos. Estamos diante de pura canalhice.
Mas, para livrar-se da informação falsa o caminho não é calar as pessoas. É preciso criar pessoas com cognição e inteligência suficiente para discernir e buscar fontes originais, primárias e verdadeiras. Não dá para acreditar naquele post bonitinho que o jornalista preparado para ‘vender’ matéria aprendeu na faculdade (militância).
Novamente, entramos no ciclo infinito. Tudo começa pela criação familiar e pela EDUCAÇÃO. Não o tipo de educação que se tem visto nas escolas atuais onde não se aprende mais português, história, geografia e matemática. Essa ‘estória’ de deixar a criança desenvolver-se totalmente livre é coisa de anarquista. Não falar a verdadeira história do pesado caminhar da humanidade é coisa de hipócrita que quer criar e manter a geração ‘Z’ que fica tentando saber se é homem ou mulher sem olhar para o meio das próprias pernas! Ou seja, estamos diante de uma geração que não consegue se desenvolver.
Lembrem-se que tolher a liberdade de expressão com as mais diversas ideias de criminalização é objetivo antigo do PT, antes mesmo de haver internet.
O projeto do autoritarismo e do monopólio segue avançando.
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