OPINIÃO

Até quando?

Ministros do Supremo decidem pelo achismo e não pela Lei

As últimas decisões tomadas pelo poder máximo do judiciário no Brasil colocam em xeque a Justiça. 
Os Ministros do Supremo visivelmente não mais deliberam, decidem, pelo que prescrevem as Leis, e sim dentro do achismo, próprias opiniões ou intenções, muitas vezes sem justificativa, ou justificativas pífias. 
O caso da chapa "Dilma e Temer" é o maior demonstrativo que está valendo o dito socrático "um peso, duas medidas" com uma pequena alteração: não tratar uns com justiça e outros com injustiça, mas tratar uns com justiça e outros sem justiça alguma.
Os líderes deste esquema grandioso de corrupção conseguiram vantagens que as Leis que regem este país não as permitem e outros, os que denunciaram o esquema, não as conseguiram.
Mas, não precisamos ir muito longe. Aqui mesmo, perto de nós, políticos conseguiram decisões favoráveis do Tribunal de Justiça do Estado, e também do Supremo, no que se refere a danos morais causados por notícias, que até onde se sabe, foram verdadeiras.
Perguntamos: onde está o dano moral contra um candidato que consegue se reeleger ou conquistar outro cargo eletivo com enorme votação favorável?
Até onde podemos visualizar, aconteceu o inverso: as denúncias foram sim publicidade para os políticos em questão. 
Questionamos pois os operadores da justiça no Brasil: vale o que está escrito e determina a Lei ou a opinião dos operadores?