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CONVERSA AFIADA

Um peso e duas medidas

Não há como não escrever ou se posicionar sobre as eleições de 2022 na conversa afiada de hoje.  É decisivo.

Esse período mexe com as emoções e com os intelectos. Fato é que não se pode negar uma sequência de interferências havidas durante todo processo eleitoral, tanto pelos processos instaurados de ofício pelo Supremo Tribunal Federal quanto pela própria mídia que foi implacável em distribuir mentiras para as grandes massas.

Vamos relembrar rapidamente. O TSE proibiu a veiculação de imagens do Sete de Setembro para a campanha de Bolsonaro que melhoraria a imagem de Bolsonaro e proibiu a veiculação da imagem de Lula ao Primeiro Comando da Capital (PCC), assim como ao caso do assassinato do ex-prefeito Celso Daniel porque, definitivamente mostra o caráter de Lula (o ladrão mais inocente da história deste país). Ainda, o TSE mandou retirar do ar matérias que veicularam interceptação telefônica onde Marcola, chefe do PCC, afirmava que “a volta do Lula é melhor para nós”. Marcola só confirmou o que todos sabem, as pautas de Lula são excelentes para bandidos, corruptos e desinformados.  De outro lado, a infiltração em grupo de WhatsApp dos empresários bolsonaristas virou inquérito, busca e apreensão sem qualquer precedente legal (isto é, sem ter qualquer previsão na lei).

No domingo, dia 2, tiramos a prova real que os institutos de pesquisa são os maiores difundidores de fake News, evidentemente manipulação das massas.

Temos um peso, duas medidas salvaguardadas por um semideus que age como um rei absolutista. Para quem não lembra, um rei absolutista famoso foi Luís XIV, da França, cuja frase se lhe atribui é “O Estado sou Eu”. Qualquer semelhança, não será mera coincidência, só que um usava peruca.

Estamos vendo nesta semana uma infinidade de processos entre pessoas ‘comuns’ por xenofobia contra nordestinos, injúrias que parecem que ocorreram somente de liberais ou conservadores contra os petistas e sua leva vermelha. Talvez porque sejam mimizentos mesmo, porque chamar bolsonaristas de bolsomínios ou fascistas, tudo bem. Fato é que onde Lula teve mais votos foi plantada há mais de 25 anos a falsa premissa do “o Estado cuida de vocês, e sem o Estado você não é nada”. Criou-se a ideia do pai dos pobres que prometeu picanha no prato de todos.

Na verdade, não temos peso, mas uma única medida: Alexandre de Moraes, que usa leis infraconstitucionais para fingir defender a democracia, porém esqueceu da Constituição Federal (e olha que eu nem gosto da nossa Constituição). Também não podemos deixar de observar que, por razões talvez até mesmo históricas, muitas pessoas realmente não seguem a coerência de votar para o mesmo partido de presidente e outros cargos. Não somos tão racionais assim e ainda votamos nas pessoas e não nas siglas que elas, em tese, representam. E muito de nós, muitos, mesmo, acreditam em mídias totalmente patrocinadas.

De alguma forma, já podemos comemorar. O Congresso Nacional se renova com uma bancada tendente ao conservadorismo e ao liberalismo econômico, então temos possibilidades concretas de remodelar algumas instituições e, especialmente leis que mudem a ideia de ‘estatização’ e nacionalização. A nacionalização na vizinha Venezuela é um exemplo real de que as ideias de Lula são de total autoritarismo que só beneficia os amigos dos amigos de meu pai. E como cereja do bolo, teremos a dupla Daltan Dalagnol e Sérgio Moro, precursores da Lava Jato, que estarão no Congresso Nacional. Nossa luz no fim do túnel, pois a governabilidade passará por aqui. Não haverá espaço para o aborto com a normalidade da matança e não teremos regulação das mídias, os valores voltarão ao centro da moralidade humana!  Reflitam! Deus, Pátria e família e LIBERDADE.

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