“Eu admiro os que lutam pela Liberdade”. Martin Luther King
A nossa “Conversa Afiada” de hoje faz uma correlação de ideias do livro “Guerra contra o Ocidente” de Douglas Murray, cuja obra trata de uma guerra em andamento. Sim, há uma guerra iniciada no século XX, que não usa armas e teve iniciou nas universidades. Em 1970 surgiu a teoria crítica da raça (TCR) formada por um conjunto de alunos de várias universidades norte americanas.
Basicamente a TCR afirma categoricamente que todos os brancos são racistas natos e qualquer negro que não se posicione firmemente também é racista (inclusive com o apelido de ‘óreo’, biscoito preto com recheio branco). Vivemos com a sucessão da pretensa punição e vingança aos erros cometidos pela ancestralidade e que tal qual o pecado original de Adão e Eva, basta nascer branco, que se nasce racista. Brancos em sua totalidade são racistas e todas as injustiças do mundo partem disto.
Atualmente tachamos muitas categorias de minorias com a mesma ideia da TCR, mas o estopim, e a questão cerne, sempre foi, e é, pautada no racismo e na dívida histórica da escravidão a ‘legitimar’ o tal movimento.
No dia 16 de janeiro, nos EUA, comemora-se o dia de Martin Luther King Jr. Ativista do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, conhecido pela celebre frase “I have a dream” quando em um discurso afirmou ter o sonho de um mundo onde as pessoas não eram julgadas pela cor da pele, mas pelo seu caráter, Martin Luther King defendia pessoas.
Os movimentos antirracistas tentam empurrar a narrativa de defesa de negros, porém, a mensagem de Martin Luther King Jr. era clara: tratar as pessoas como indivíduos e rejeitar aqueles que tentassem reduzi-los a membros do grupo ao qual pertenciam em razão da cor apenas por acidente de nascimento. Ou seja, por mais que os movimentos antirracistas tentem deturpar e se utilizar da imagem e da cor de King como modelo de defesa antirracista, em verdade, seu trabalho sempre foi o de não se utilizar de cor para tratativas meramente humanas quando tomos somos pessoas e iguais ainda que com capacidades diferentes.
Aliás, Martin Luther King lutava, claro, contra o racismo, mas em toda sua forma, bem como, era pró-arma e pró-vida (antiaborto).
A disseminação da TCR ganhou tanta notoriedade e é tão corriqueira que poderíamos verificar inúmeras ocorrências no cotidiano. Quem lembra do dramalhão do Fiuk no BBB21 quando chorou por ser hétero, branco e abastado? Ou ainda, Caio Castro que no final do ano postou uma foto com ‘dreads’ e foi criticado por apropriação cultural?
Em Barbados, o Governo decidiu condenar o ator Benedict Cumberbach pelo passado escravagista da família, o 7º bisavô comprou uma plantação em 1728 com 250 escravos.
Na semana passada Lula sancionou uma lei que equipara a injúria real ao racismo. Antes injúria racial (xingamento em razão da cor) era tratada no Código Penal agora está na lei de racismo com a pena aumentada. Inclusive há a previsão na lei que se o contexto da injúria se der no meio religioso, esportivo, atividade artística ou cultural além da pena cominada fica proibida a frequência da pessoa ao local onde se deu o crime. Me lembrei claramente daquele Vereador de Curitiba, do PT, que invadiu uma Igreja durante o ato religioso ao argumento de protestar por George Floyd (este um negro americano morto por policiais).
Ao que tudo indica a ideia é combater o racismo com racismo e violência, por uma dívida histórica desconsiderando sobretudo que os próprios negros escravizaram seus pares e venderam ao ‘novo’ mundo. É invadir um culto religioso ao argumento de protesto como se os cultos religiosos não merecessem o respeito. Queimem um único Alcorão (livro sagrado islâmico) e conhecereis a fúria e inflamação dos mulçumanos. Agora, queime uma Bíblia ou satirizem nosso guia e modelo Jesus, e os Governos dizem ser arte. Engulam isso católicos.
Evidentemente a escravidão e o próprio racismo são uma mancha na história da humanidade, mas definitivamente, o ser humano não aprendeu nada.
As lacunas e erros que ocorreram no planeta são utilizados para fomentar mais discórdia, vitimismo e raiva, muita raiva e vingança e muitas leis puxadoras de votos. Além da busca fácil pelo dinheiro em indenizações que dois séculos depois da escravidão ainda acontecem, inclusive muitos países africanos se mantêm com dinheiro dos países ditos escravagistas.
Hoje há uma pauta ‘progressista’ (que é o mesmo que socialista) a ser cumprida destacando heróis negros e abolindo heróis e fundadores de pátrias que há mais de dois séculos não tiveram qualquer contato com a escravidão, como que se apagando a história, apagassem as dores e as verdades ainda que doloridas ocorridas. Há inúmeros casos tanto nos Estados Unidos como no Reino Unido. No Brasil o amor à cultura e a história do país desde a monarquia é totalmente dilapidada. Não vamos longe, em 08 de janeiro, arruinaram muitas obras e história brasileira.
A defesa histérica do racismo é o ódio maldisfarçado por pessoas que buscam o pertencimento em comunidades como se não fizessem parte dele ou carregando uma dor coletiva dos antepassados (aqui poderíamos discorrer muito sobre a filosofia de Bert Hellinger, a dor dos alemães sobre o Holocausto, a dor dos descendentes de Europeus fugidos durante a Guerra). O mundo foi talhado com guerras, sangue e dores.
Fato é que existe racismo. Mito que todos que não são negros sejam racistas. Verdade é que o amor é a resposta para qualquer pergunta. Verdade que o amor ainda não venceu. Verdade é que para aprender o amor temos que nos ligar à religião.
Deixe seu comentário