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CONVERSA AFIADA

Qual o problema da prova do ENEM?

“Vivemos tempos sombrios, mas agora não é hora de desespero.” Jordan Peterson.

A prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, foi um show de horrores, foi (continuidade) de doutrinação e palco de ideologias, porém, não se trata de novidade.

O primeiro ENEM do governo Lula III foi uma coleção de desastres e piadas prontas que abastecem os shows de comédia. Alta taxa de abstenção, vazamento da prova na internet e prisão de candidato foram apenas os menores problemas do Exame Nacional do Ensino Médio. O Lula desejando boa sorte aos candidatos com uma jaca nas mãos foi o suprassumo do ridículo. Tão grotesco quanto ele e seus eleitores, mas se ele queria engajamento nas redes sociais funcionou... até eu, que passo mal só de ouvir a voz do meliante, assisti ao vídeo por duas vezes.

Tivemos mais do mesmo. O conteúdo da prova, com a lacração substituindo o conhecimento em várias questões. Ataques ao agronegócio, críticas ao capitalismo malvadão, racismo estrutural, aquecimento global, feminismo e exaltação de Paulo Freire foram alguns temas do exame que parece terem causado um alvoroço nos cidadãos. Parece que Marina Silva ajudou a fazer a prova com seus nanomíceis invisíveis que queimam a Amazônia e inclusive disse a ministra que existem correntes marítimas no ar.

Mas, não foi isso, mesmo que esse desgoverno seja formando por um bando de destrambelhados. Bizarrices a parte. Não podemos deixar de observar igualmente que faz tempo, talvez desde a criação do MEC – Ministério da Educação lá na época do ditador Getúlio Vargas – que o estado se utiliza desta manobra para doutrinar seus jovens. A direita brasileira se mostra mais uma vez ingênua e boba, quando tenta se promover por redes sociais em cima de um problema que está inserido no cotidiano brasileiro há mais de 90 anos.

Para quem não sabe como funciona a elaboração deste tipo de prova que não prova nada, apenas é feita para aferir o grau de adeptos ao progressismo (o novo socialismo) a verdade é que a prova vai continuar com questões como essas dirigidas às questões ideológicas e assim vai continuar sendo porque isso está inserido e intrínseco no Banco Nacional de itens (BNI), de onde são escolhidas para o exame. O BNI é, nas palavras de Bruno Garschagen, o cavalo de Tróia usado por aqueles que elaboram e por aqueles que escolhem as questões e que têm em comum uma mesma visão ideológica de mundo.

A única maneira de acabar com o conteúdo ideológico do ENEM é refazendo completamente o BNI. Isso, definitivamente, não ocorrerá num governo socialista. Ou seja, o buraco sempre é mais embaixo.

Sempre o melhor caminho é a função parental, cabe aos pais cuidarem dos próprios filhos. É preciso dar educação, conhecimento a partir de casa, na escolha do ambiente que frequentamos, da música que ouvimos, dos livros que lemos, de onde os levamos. A educação pela família, incluindo a religiosa, é um poderoso escudo contra a militância nas escolas, contra ambientes espiritual e moralmente degradados, contra uma certa cultura corrompida, contra um sistema de ensino e de avaliação ideologicamente enviesados.

Não temos qualquer controle sobre o ENEM e sobre o BNI, mas (ainda) temos controle e, acima de tudo, dever e responsabilidade como pais para educar os nossos filhos e ajudar com informação e formação outros pais e aqueles que não foram criados por seus pais, mas que formarão as suas próprias famílias.

Realmente a parte mais difícil na formação da família é ser o exemplo diário. Requer dedicação, esforço, mudança. Mas por mais caótico que pareça o momento, acredite, os tempos mais remotos eram mais difíceis. Os dados mostram que o mundo melhorou sim. Saia da bolha e verifique. Não nos esqueçamos que o medo paralisa (lembram da pandemia?). Não vamos ficar com medo dessa gente sem noção que só usa o medo para se manter no poder...

Verdade é que não podemos retroagir e que é preciso nos aprofundarmos nos assuntos para nos proteger e proteger nossos filhos. Não acreditem (jamais) no discurso dos “esquerdopatas”. Precisamos avançar, sem nos desesperar e cuidar de nossas responsabilidades que se resumem numa unicidade e na primariedade da sociedade: a família. Assim venceremos. Avante!

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