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Violência política

“Não houvesse desafios e choques, nenhum sentido existiria na vilegiatura carnal. Enquanto o ódio e a vingança armam as criaturas, umas contra as outras, a compaixão e a misericórdia facultam que se amem umas às outras.” (Divaldo Franco).

Estamos num momento histórico em que ter a consciência da veracidade completa é impossível. Diante das redes sociais todas as afirmações, informações, conspirações, teorias são meticulosamente programadas para ‘vender’. Mentiras são inventadas a cada momento baseadas em manter sempre, SEMPRE, duas opiniões que se anulam ou que se contradizem para manter o sistema da engrenagem funcionando enquanto por detrás alguém finge guardar a democracia embolsando milhões e milhões. Isso é cíclico. Mudou a forma de como é feita, mas acontece desde que o mundo é mundo.

Já tivemos o pão e circo, já tivemos futebol, agora temos a política. Todos esses momentos só visam a controlar a realidade para que alguns se mantenham no poder.

Nas arenas romanas, o público se divertia com as mortes lançadas no centro do Coliseu. O futebol não mudava tanto, pois as torcidas abastecidas pelo tráfico de drogas, promoviam mortes entre os opostos (isso ainda acontece). E a política também. Na verdade, a política, desde os babilônios, quando formaram os primeiros traços de civilização e organização política, eram dos mais violentos ao lado dos persas, dos turcos otomanos. Mortes e sangue estavam caminhando com a organização política.

O mundo foi feito de mãos dadas com a violência. A intriga é a enfermidade da alma que se alastra na sociedade acabando com as virtudes e bons costumes. A política tem fomentado mais e mais manifestações insensatas com desvios de conduta e informações que deturpam a realidade e o bem.

O atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, traz novamente o debate sobre a existência e o aumento da violência política como também ocorreu no Brasil.

Aliás, no Brasil, há muitas mortes ligadas à política. Quem lembra de Eduardo Campos ou de Teori Zavascki, que era Ministro da Suprema Corte e que era relator do primeiro momento da descoberta da Lava Jato. Também com o ex-presidente Jair Bolsonaro houve a tentativa de homicídio.

Nos Estado Unidos a violência política remonta à época da Guerra Civil Americana. Andrew Jackson e Theodore Roosevelt são exemplos históricos de indivíduos cujas campanhas e mandatos foram marcados por tentativas de assassinato. Foram mortos Abraham Lincoln (1865), James A. Garfield (1881), William McKinley (1901) e John F. Kennedy (1963).

Indubitavelmente quem sempre está no meio disso tudo direcionando e dividindo as opiniões, criando e fomentando a tal polarização, é a imprensa. Desde 2016, o Brasil tem observado o escárnio da imprensa brasileira (especialmente as dependentes de recursos governamentais e cuja concessão dependem do Ministério das Comunicações) um processo de readaptação e reestruturação da história é feito desde antes mesmo da Constituição Cidadã.

Traduzindo. A imprensa (que não é independente) sempre esteve ao lado de governos trabalhando e alterando as versões originais para criar documentos e manifestações públicas dirigidas à maneira que os tais governos quisessem para dominar a massa. Não tivemos ainda a destruição em si de livros e periódicos, mas a chuva de informações, especialmente por sites e imprensa televisiva da rede aberta, colocam maciçamente as informações que querem, misturando o que realmente é correto e ordeiro com as invenções que a grande massa lê (ou melhor, lê apenas o título). Novamente podemos lembrar do caso da Mind8 que influenciou as eleições e que foi indicada como responsável pela morte de uma jovem por criação de notícia falsa com Whinderson Nunes. A Rede Globo de televisão que detém a editora Globo cria e cria narrativas das mais escancaradas mentiras ao comando do que o Governo deseja para inflar números e disfarçar questões importantes e negativas que realmente pedem observação.

A violência política não é algo novo e nem mesmo algo que está perto de terminar. Porém, é preciso observar que não apenas as tentativas e até mesmo a efetividade de homicídios que demonstram a mais radical violência, mas a condução sem o compromisso com a verdade e com o bem-estar para realmente transformar uma sociedade também são atos de violência, pois no silêncio de textos mentirosos, o jornalismo tem promovido impulsos raivosos entre todos os cidadãos.

A perseguição política, notadamente, diante das eleições municipais, têm demonstrado que algumas ‘lideranças’ carismáticas, mas soberbas e burras têm dirigido os rumos fomentando mentiras e promovendo ameaças em busca de perpetuação no poder e acesso a dinheiro fácil por licitações que sempre voltam o percentual ‘de ágio’ ao gestor. Isso não é uma coisa que acontece apenas nas cidades grandes.

Em meio às eleições municipais, diante de uma reforma tributária não avaliada profundamente para as consequências que gerará à população, o Congresso teve 23 bilhões em emendas liberadas. Isso não é acaso. Isso é pensado. O caos na política brasileira é a regra. Nossa tradição política é baseada na tal ‘velha política’, autoritária, machista, criminosa, traiçoeira e violenta.

O mundo é dicotômico, e por isso estamos diante do bem e do mal. É claro que temos que escolher e colher as consequências de nossas escolhas, buscando a primazia do bem. É difícil ser reto e honesto num mundo que tem mostrado aparência de sucesso aos malfeitores. Mas não podemos sucumbir. Temos que manter a honestidade e a firmeza nos propósitos e em todos os sentidos.

Sabemos que a porta para processos contra políticos está aberta e precisamos manter a dedicação, firmeza e coerência de juntar, sim, material que acuse essas violências e perseguições e levar ao judiciário para retirar os morbos e trazer purificação aos que pretendem nos governar.

Diante de desafios e choques, sejamos estímulo para o bem. Estejam atentos à disputa de poder por aqueles que nada produzem e que não fazem a menor ideia do que é governar. A ideia é não vitalizar o mal, mantendo-nos em paz, mas não sendo passivos ou complacentes diante da maldade e injunção cruel da política.

Sigamos (de olhos bem abertos).

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