Esse pensamento expressa exatamente o mesmo temor que tenho. O Brasil nos últimos 16 meses agiu exatamente contrário a todos os meus pensamentos e de mais (muito mais) da metade da população brasileira. Vamos relembrar.

O Presidente deste país imputou responsabilidade à Ucrânia por ela ter sido invadida pela Rússia, país ditatorial que serve de exemplo do pior do socialismo. Protegeu o Hamas que é uma célula terrorista, dizendo que Israel, um país solidamente formado e reconhecido pelo mundo, é genocida. Negociou a Amazônia com a França, ainda que mantenha o discurso que as riquezas do Brasil foram subtraídas por Portugal (ora também pela Holanda e França – que coincidência). Afirma que o 08 de janeiro foi um ataque ao Estado Democrático de Direito mesmo sem armas para a tomada do poder e ignorando o apoio descarado do GSI e do então Ministro da Justiça. Abandonou a causa Yanomami que é tida como uma crise humanitária, mas quem comete genocídio é Israel. Não comprou vacinas suficientes para a dengue, novamente, genocida era Bolsonaro diante de uma pandemia com uma vacina experimental. Não comprou a medicação para hanseníase, veja-se que em tempos de guerra contra Israel, nosso Governo reavivou a lepra, tomara que Jesus volte no Brasil.

Sem falar dos móveis escondidos, das viagens inúteis até para países que sequer quiseram receber o atual Presidente, do novo avião, das inúmeras taxações. Também nem vamos falar dos Correios ou da Petrobrás ou do desfazimento dos acordos de leniência que colocaram os criminosos novamente em contratos com o país... é muito para uma leitura em plena sexta-feira.

O Brasil no cenário mundial está desastrosamente equiparado aos países ditatoriais, socialistas e desprezados economicamente. Já sabem quem paga essa conta por ter um incompetente no governo, né?

O Presidente sem povo, pinta e borda sem qualquer censura. Tenho até a impressão de que quem votou nele já se encontra arrependido, pelos menos deveria.

Mas levando essa análise para as proximidades das representações municipais, vemos praticamente a mesma situação. Um votar é um lavar de mãos com meras críticas infundadas nas redes sociais como uma conversinha de comadres. Fazer diferente e o certo ninguém faz.

O voto é algo que muda toda a nossa realidade. Parece que foi a maioria elegeu Lula e também parlamentares que escolhem (votam) por nós no Congresso. O esqueleto é exatamente o mesmo. Somos uma mini Brasília, resguardadas, evidentemente, as proporções.

Quando você ou eu não gostamos de alguma decisão de ordem municipal temos que engolir o choro, afinal, na democracia representativa é assim. Porém, é claro que podemos, como vivemos em cidades bem pequenas, exercer um contato mais direto e enfático com os representantes para tentar tomar as melhores decisões.
É muito importante observar o poder que temos, especialmente, nesse período em que renovaremos compromissos no Executivo e Legislativo municipais. Observar os movimentos e decisões político-partidárias possibilitará o destino do município nos próximos quatro anos. Os eleitos, sejam lá em Brasília ou aqui em nossos municípios são reflexos nossos (ou da maioria, pois eu jamaisssss votei no PT, mas agora meu presidente é aquele que me coloca equiparado a países perigosos).

Importa nesta análise pré eleitoral observar o caminhar dos possíveis candidatos, pois o dia a dia revela exatamente o que são, não o que aparentam ser quando estão em evidência nas reuniões sociais ou nas redes sociais. Importa observar seu aparato moral e técnico naquele jargão do “o que você faz enquanto ninguém te vê fazendo?”.

Mas o mais importante é você, leitor, saber que não existe uma neutralidade. Alguém vai decidir, a maioria irá decidir. Portanto, o desempenho medíocre de alguns representantes reflete exatamente a maioria e o discurso ufanista de ‘nunca antes na história deste país’ não encontra respaldo nos fatos.

É preciso ter um lado, sempre haverá um lado. Um lado “A”utoritário ou um lado “B”rasileiro. A performance do nosso país, do nosso Estado ou do nosso Município é proporcional ao lado que você escolheu. Lado “B” do brasileiro deixar de ser ignorante! Precisa entender que todo o seu dia a dia é feito da política. De que quando você votou no Lula você ajudou a afundar esse país e ainda quer dar opinião na política local sem entender absolutamente nada, sem observar fatos, sem compreender as leis ou às infrações contra elas.

Meu lado sempre será o lado B (de Brasil).

Reflita, analise e estude. Avante!