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A Queda

O Partido dos Trabalhadores (PT) comemora 44 anos e inicia as comemorações com uma matéria relacionada à luta contra a ditadura e à vitória sobre o fascismo. Na trend do momento diríamos que Show da Xuxa é esse? Afinal, como assim luta contra a ditadura e vence o fascismo se é reflexo deles?

A democracia inabalável que está estremecida, a lava jato cuja água foi toda ralo abaixo demonstram que o Brasil sempre esteve nos 50 tons de vermelho. Porém, há sim, uma grande trajetória do PT a ser considerada, o bom velhinho que de metalúrgico semianalfabeto chegou à presidência da República, evidenciando que o sonho de se tornar a Cinderela pode se tornar realidade é um grande enredo de ‘sucesso’ do partido. A pessoa mais simples pode chegar ao posto mais alto de um país. Mas será que o PT nunca teve contato com o fascismo e é realmente pró-democracia?

O fascismo foi a fonte de inspiração de Getúlio Vargas que inclusive importou a ‘Carta Del Lavoro’ de Mussolini e que é sempre mencionado como referência por Lula.

O PT foi meticulosamente desenhado e desde 1979 quando promulgada a Lei da Reforma Partidária tomou uma postura de destaque e importância no Brasil (importância não quer dizer bom e nem necessário, é um – pesaroso – fato).

Conforme menciona Thomas Giulliano, na conjuntura política que pretendia superar os vícios do Regime Militar, o Partido dos Trabalhadores (PT) se apresentou como uma alternativa social-democrática, abarcando uma proposta política em que os traços do velho socialismo autoritário davam lugar a um espírito de renovação da democracia brasileira. Tudo precisava ser novo. Nesse sentido, todos os elementos estéticos e sonoros das campanhas publicitárias em favor das "Diretas Já", em 1985, enormemente patrocinadas pelos petistas, remetiam ao "tempo de mudança e ao abandono da fome no país".

E não parou por aí. Com as eleições presidenciais de 1989, o discurso renovador foi novamente destacado: atores globais como Betty Faria, José Mayer e Arlete Salles aderiram à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, ao cantarem o jingle "Lula Lá" em horário nobre da Rede Globo. Pelé, o maior símbolo futebolístico do país, que havia vestido as cores verde e amarela pelas "Diretas Já", embora nunca tenha declarado voto diretamente a Lula, também se aproximou do socialismo democrático. Muitos famosos flertavam (e ainda flertam) com o socialismo democrático.
Foi assim que, com o questionamento dos códigos morais e a crítica a uma "democracia ineficaz", ocorreu a profissionalização da esquerda brasileira no campo cultural. Era o início de um processo que não permitia voltas. Os antigos conceitos de revolução e de agendas reformistas, que caracterizavam os movimentos de guerrilha, já haviam ficado em segundo plano.

E assim, o PT tomou postos nas universidades e também nas igrejas. Não é novidade que as universidades federais tomaram o caminho da baderna e da banalização do imoral e desnecessário. Afinal, ninguém vai para a universidade para aprender pornografia ou observar nádegas nuas, notadamente de alguém que se posiciona como historiadora. Isso é resultado do PT.

O PT sempre esteve ao lado de nomes como Daniel Ortega, Evo Morales, Nicolás Maduro, Ismail Haniyeh. Aliás, o Governo Lula condenou o assassinato de líder do Hamas e disse que o ataque violava a soberania do Irã e, como diz o ditado, diga-me com que tu andas e eu te direi quem tu és.

A condescendência com o pior da espécie humana só nos mostra uma verdade, o PT (e Lula) jamais andou pelas vias da democracia. O nazismo e o fascismo sempre foram promotores do Estado, tudo pelo Estado e nada fora do Estado, exatamente a delegação de poder que o PT busca e fomenta. Políticas sociais e econômicas assistencialistas e o sindicalismo são todas apreendidas do fascismo, protegidas e externadas principalmente pelo PT.

O bom velhinho carrega muitas e muitas maledicências – aqui, o foco é na política – e dizem que sua ‘queda’ está acontecendo, afinal a idade está chegando e com ela vêm também os reflexos da consciência, as crises de psique e as quedas físicas (literalmente) e crises morais. Um dia o acerto de contas chega. A queda da base fundadora sempre desmonta o sistema.

Ainda há outros sistemas a serem vencidos.

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