EDITORIAL 338

Violência

'A violência se manifesta por meio da tirania, da opressão e do abuso da força'

O Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo - FESPSP e Colaborador Brasil Escola, Orson Camargo, em seu texto "Violência no Brasil, outro olhar" diz que a violência se manifesta por meio da tirania, da opressão e do abuso da força. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer. Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.

 "A violência, em seus mais variados contornos, é um fenômeno histórico na constituição da sociedade brasileira. A escravidão (primeiro com os índios e depois, e especialmente, com a mão de obra africana), a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência, somados a um Estado caracterizado pelo autoritarismo burocrático, contribuíram enormemente para o aumento da violência que atravessa a história do Brasil."

 "As causas da violência são associadas, em parte, a problemas sociais como miséria, fome, desemprego. Mas nem todos os tipos de criminalidade derivam das condições econômicas. Além disso, um Estado ineficiente e sem programas de políticas públicas de segurança, contribui para aumentar a sensação de injustiça e impunidade, que é, talvez, a principal causa da violência."

E a violência nas escolas? Contra os professores?

Será que é pela tirania exercida pelos professores?  Ou simplesmente pela má condução de um sistema educacional baseado em teorias socialistas que deixaram nossos jovens ao deus-dará?

Hoje, a maioria dos professores são frutos dos tempos da promoção automática nas escolas, sem mérito, o que ocasionou lacunas no conhecimento, mas só teremos o resultado de uma análise profunda desse sistema baseado em Freire daqui a 100 anos, talvez.

Mas, sem medo de errar, nos posicionamos de que a violência é baseada na falta de estrutura familiar e ausência do Estado como esteio da justiça.