Natal em Joinville reúne ballet do Bolshoi, desfile e espetáculo gratuito neste fim de semana
Uma oposição tímida e um 'centrão' que manipula o Presidente Michel Temer
O Senado e a Câmara dos Deputados estão elaborando uma reforma do código eleitoral, mas, espertamente, dizem ser uma reforma política. Para ser uma reforma política, no mínimo deveria ser examinado o sistema político, ou seja, manter o presidencialismo ou o parlamentarismo. O ideal mesmo seria se examinar a forma, monarquia ou república. Está claro que os congressistas não querem mudar o sistema, para não correrem o risco da antecipação do mandato de quatro anos, por uma dissolução antes, se podem vender seu apoio na formação de executivos com minorias no Congresso, por maiorias fisiológicas, o que o presidencialismo permite.
Essa reforma dita política é uma mera reforma eleitoral para manter tudo como está. Transformará o voto proporcional em distrital, ou melhor, distritão, transformando os estados em um distrito onde somente candidatos ricos ou financiados se elegeriam é a sugestão. Será criado o voto em lista, na qual somente os amigos dos caciques políticos apareceriam, ou seja, vamos somente referendar as indicações, e ainda: os candidatos a Governadores e Prefeitos poderão constar da lista de deputados e vereadores, consequentemente mantendo-os sempre no poder.
Acreditam no desinteresse, indiferença e ignorância de grande parte dos eleitores, para aprovar sem reações contrárias.
Não existe praticamente hoje oposição ao governo, basta se ver os debates no Congresso, uma oposição tímida e um "centrão" que manipula o Presidente Michel Temer.
A reforma dita política será apenas uma ardilosa manobra para tornar os caciques deste país e seus descendentes vitalícios no poder.
Violência
Difícil é fazer
Deixe seu comentário