Dinheiro Público

Por DAMARIS BADALOTTI, Advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, em Ciências Penais e membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família

Dinheiro Público

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, confirmou que as ditaduras financiadas com dinheiro do povo brasileiro estão dando um calote de US$ 1,5 bilhão, o equivalente a R$ 8,4 bilhões.

A afirmação de Montezano aconteceu em entrevista concedida à Jovem Pan e mostra o tamanho do crime cometido durante os governos dos presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff, que utilizaram o banco nacional de fomento para financiar obras em países como Cuba, Venezuela e Moçambique, sem garantias e em escandalosos esquemas de desvios e corrupção.

A esquerda afirma que o dilema da economia consiste em orgulho da meritocracia quando o pobre começou a crescer, andar de avião e adquirir bens.

Bem, observação necessária, aquisição de bens e liberdade econômica são bandeiras capitalistas defendidas pela direita. A todos é dado empreender e produzir.

Em nota oficial no site do BNDES se verifica que, a partir de janeiro de 2018, surgiram inadimplementos nos pagamentos de Venezuela (US$ 374 milhões), Moçambique (US$ 118 milhões) e Cuba (US$ 62 milhões), em um valor total de US$ 554 milhões até 30 de junho de 2019.

Ainda há no site, que o BNDES não financia países, mas exportações e que há um seguro contra a inadimplência, valor esse que vai para um fundo.

Primeiro, financiaram ditaduras travestidas da exportação. Segundo que o valor do seguro em 20 anos é de 51 milhões e a dívida é de 1bilhao e 500 milhões de reais, ou seja, o seguro não cobre nada. Além de não cobrir deixa o fundo zerado.

Além do mais, quando se fala que o BNDES financia exportações está privilegiando empresários amigos do Governo com taxas subsidiadas pelo pagador de imposto.

Verdade é que o BNDES é dinheiro nosso e que poderiam melhorar a vida dos brasileiros.

Brasileiros, não tenhamos memória curta. Cuidado com as narrativas falaciosas que acariciam a esperança e a ideologia... 2022 está logo aí.