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Prefeitos do Vale Europeu pressionam Celesc por fim às quedas de energia
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Foto: Corpo de Bombeiro Gaspar - Prefeitos do Vale Europeu cobram soluções da Celesc após sucessivas quedas de energia na região
Amve pressiona Celesc por plano urgente contra quedas de energia que paralisam serviços essenciais no Vale Europeu após temporais
Prefeitos de municípios do Vale Europeu, em Santa Catarina, não aguentam mais as luzes apagando por dias seguidos. Você já parou para pensar no prejuízo de ficar 48 horas sem energia em casa ou no trabalho? Uma associação regional acaba de enviar um ofício oficial à Celesc e ao Governo do Estado cobrando ações imediatas para resolver as sucessivas quedas de energia na região. Vamos destrinchar o que está acontecendo, os motivos alegados e o que os líderes locais esperam como solução.
O que diz o ofício da Amve à Celesc
A Associação de Municípios do Vale Europeu (Amve) formalizou a cobrança em documento enviado recentemente às Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e ao Governo estadual. Nele, os prefeitos destacam a recorrência de falhas prolongadas no fornecimento de energia, especialmente agravadas por temporais de fim de ano.
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Nos últimos dias, bairros inteiros em cidades associadas à Amve ficaram no escuro por até 48 horas. O caso mais recente ocorreu na noite de sábado, 27 de dezembro, com restabelecimento só após quase 12 horas. Marcelo Doutel da Silva, prefeito de Apiúna e presidente da Amve, confirmou à reportagem: "Em diversos momentos, os próprios sistemas de abertura de protocolo apresentaram instabilidade ou indisponibilidade, impossibilitando o registro formal das ocorrências". Até agora, segundo ele, não houve resposta da Celesc, nem por canais oficiais nem por contatos diretos com a gestão regional de Blumenau.
O ofício reconhece os desafios climáticos, mas exige da concessionária planejamento adequado, resposta rápida e comunicação transparente. Fontes: documento oficial da Amve (disponível no site da associação) e declaração do presidente Marcelo Doutel da Silva.
Impactos reais: além do escuro, prejuízos em cadeia
Ficar sem luz não é só inconveniente – é um problema que cascateia pela vida cotidiana. Imagine um hospital sem gerador funcionando direito ou bombas de água paradas, deixando bairros inteiros sem abastecimento. É exatamente isso que os prefeitos relatam.
- Saúde e segurança: Unidades de saúde operam no limite, com risco a pacientes.
- Água e saneamento: Sistemas de bombeamento param, afetando milhares de moradores.
- Economia local: Indústrias, comércios e turismo acumulam perdas. No Vale Europeu, conhecido por sua indústria moveleira e atrativos naturais, cada hora sem energia significa dinheiro perdido – e empregos em risco.
- Vida diária: Famílias lidam com geladeiras cheias de comida estragando e crianças sem internet para estudar.
Esses efeitos ampliam prejuízos sociais e econômicos, como reforça o ofício. Na prática, isso significa que uma tempestade comum vira crise regional por falta de manutenção preventiva, algo que especialistas em energia elétrica cobram há anos de concessionárias como a Celesc.
O que a Celesc precisa fazer, segundo os prefeitos
Os líderes municipais não querem só reclamações – pedem ações concretas. O documento lista demandas claras:
- Plano de ação preventivo: Medidas para evitar novas quedas de energia no Vale Europeu, com foco em manutenção de redes em áreas de relevo acidentado.
- Resposta operacional: Capacidade técnica compatível com a geografia desafiadora da região.
- Comunicação e transparência: Esclarecimentos formais sobre ações tomadas e revisão dos procedimentos da Regional de Blumenau.
- Contato direto: Fim da falta de retorno, mesmo após insistência de prefeitos e equipes técnicas.
Marcelo Doutel da Silva resume: "Pedimos esclarecimentos formais sobre as medidas adotadas pela concessionária". Resta saber se a Celesc vai responder – e rápido. Enquanto isso, moradores questionam: será que 2026 começa com luzes acesas de vez?
Em resumo, o Vale Europeu clama por energia confiável para não deixar temporais ditarem o ritmo da vida local.
Fonte Michele Prada / Assessoria Amve
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