logo RCN
PASSANDO A LIMPO

Reafirmando compromissos

  

“Nunca duvide que um pequeno grupo de pessoas conscientes e engajadas possa mudar o mundo. De fato, sempre foi assim que o mundo mudou.” Margaret Mead

O Brasil atravessa um período de intensas discussões e desafios no cenário político, com debates que frequentemente polarizam e geram incertezas em diversas esferas. Essa instabilidade ecoa por todo o país, mas encontra no povo catarinense uma resposta marcada pela resiliência e foco.

Apesar das turbulências nacionais, Santa Catarina segue seu caminho, impulsionada por uma característica intrínseca de seu povo: a busca incansável por fazer o melhor. É no dia a dia do trabalho árduo, na dedicação às suas comunidades e no empreendedorismo que os catarinenses encontram a força para superar os obstáculos.

Com um forte senso de coletividade e apego às suas raízes, os habitantes do estado demonstram que, independentemente do cenário político, o verdadeiro progresso nasce da dedicação local, da inovação e da vontade de construir um futuro mais próspero para todos. É através dessa ética de trabalho e do olhar atento às necessidades da comunidade que Santa Catarina continua a ser um exemplo de superação e desenvolvimento.

Ascurra no caminho certo

Sempre com um passo à frente, o pequeno município de Ascurra, busca soluções para os difíceis momentos trabalhando com afinco no desenvolvimento e na preservação cultural.

O prefeito Arão Josino, em sua apresentação no encontro de gestores, em Brasília, deixou claro que aqui estamos no caminho certo. E uma das grandes ações é manter o apoio aos estudantes universitários com o subsidio ao transporte escolar, para que os mesmos possam se qualificar e continuar em Ascurra.

A Festa Per Tutti, é um reencontro com as raízes dos imigrantes italianos que colonizaram a região, um o evento mais tradicional e importante de Ascurra, que celebra a forte herança cultural italiana da região, ao mesmo tempo em que se consolidou como um motor de desenvolvimento econômico local.

O prefeito Arão, juntamente com a Rainha da festa, a diretora municipal de cultura e o chefe de gabinete, no dia 30, estiveram no escritório regional do deputado estadual Napoleão Bernardes, em Blumenau, entregando em mãos o convite para a edição da festa que acontecerá entre os dias 7 e 10 de agosto de 2025.

Foto divulgação

Temos de voltar aos tempos democráticos

A ameaça das novas tarifas de importação dos EUA, a partir de 1º de agosto, projeta um prejuízo de mais de R$19 bilhões ao Brasil, com Santa Catarina sentindo um impacto desproporcional: -0,31% de queda no PIB, a segunda maior do país, representando R$ 1,7 bilhão em perdas.

Esse cenário, revelado pela CNI, expõe a fragilidade de um Brasil preso à burocracia e a um custo-país exorbitante. Para Santa Catarina, berço do empreendedorismo e da livre iniciativa, a saída não é mais Estado. Pelo contrário: é urgente a redução de impostos, a desburocratização e a busca por novos mercados.

A prosperidade catarinense exige menos interferência e mais liberdade econômica, fortalecendo aqueles que de fato geram riqueza e emprego. O momento pede ação: defender a autonomia e a competitividade do setor privado para que o estado continue sendo um exemplo de superação.

A pressão americana, com aumento de tarifas, vem da falta de segurança jurídica. Mesmo com a insistência da suprema corte, de que tudo está feito dentro do que determina a Constituição, quem tem um pouco de entendimento sabe que que não é verdade. Vivemos momentos onde o judiciário passa por cima das Leis e rege tudo no país demonstrando claramente que não somos mais uma democracia, pois o livre direito de expressar-se não é mais dado nem aos nosso congressistas.

Precedente gravíssimo

A inclusão oficial do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na lista da OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros) e sua sanção sob a Lei Global Magnitsky pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, em comunicado de 30 de julho de 2025, marca um precedente gravíssimo para a nossa soberania e para a saúde de nossas instituições.

A Lei Magnitsky, globalmente reconhecida por combater a corrupção e graves violações de direitos humanos, impõe sanções severas como congelamento de ativos e proibição de entrada nos EUA. Essa medida não pode ser ignorada. Ela levanta questões cruciais sobre a conduta de autoridades e a necessidade urgente de prestação de contas em todos os níveis do poder.

É um alerta claro de que a defesa da liberdade e do devido processo legal deve ser intransigente. O Brasil exige transparência e a garantia de que nenhum poder estará acima da lei ou da fiscalização internacional. O caminho para a ordem e o progresso passa pela restauração da confiança nas bases da nossa República e pela reafirmação dos valores que realmente importam.

Reunião entre o ex-presidente e embaixadores era crime. A reunião entre o atual e os 11 da suprema corte para articulações é normal.

Nossos falsos deuses precisam descer de seus altares para a realidade. A democracia não pode ser relativa. Ela é absoluta e amparada rigidamente no que preconiza a Constituição Federal.

Sinal Vermelho

A grave lição de Martin Niemöller, "Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar...", ecoa hoje como um alerta sobre os perigos da apatia e da omissão.

No Brasil, a ascensão de ideologias que buscam calar vozes e minar liberdades individuais é um sinal vermelho. Quando assistimos calados à perseguição de empresários, à censura de opiniões ou à criminalização de quem pensa diferente, sem que a solidariedade se manifeste por "não sermos daquele grupo", abrimos caminho para a tirania.

A complacência diante de abusos, mesmo quando dirigidos a quem não se alinha ao nosso próprio campo, é o terreno fértil para que a opressão se alastre e, por fim, atinja a todos. A liberdade de um é a garantia da liberdade de todos.

É fundamental que cada cidadão se posicione contra qualquer forma de autoritarismo, independentemente de quem seja o alvo. A história nos ensina que a defesa incondicional da liberdade individual e da propriedade é o único caminho para evitar que, um dia, não haja mais ninguém para reclamar.