AILTON CARLOS COELHO

A história cobrará o preço

Separamos o ruído da verdade, passando a limpo o que realmente importa

 

“Latas vazias sempre fazem mais barulho do que cheias. O mesmo vale para cérebros."  Truman Capote

Em uma semana de extremos, a política local mostra que é possível transformar a realidade com trabalho e visão de futuro, o cenário nacional insiste em mergulhar em um lamaçal de contradições. Esta semana, acompanhamos o que acontece quando a razão é substituída pela ideologia, quando a conquista cede espaço à perseguição e quando a justiça é trocada por conveniência. Mas vamos separar o ruído da verdade, passando a limpo o que realmente importa.

Conquistas históricas

A razão se impõe sobre o comodismo. A iniciativa do prefeito de Apiúna, Marcelo Doutel da Silva, em buscar a construção de um trevo na BR-470, na comunidade de Subida, não é apenas um ato de gestão; é um marco que pode mudar a história da cidade. A busca incansável por essa obra se soma a uma série de conquistas que, se concretizadas, colocarão o nome do atual prefeito na história do município. A construção da ponte ligando a margem esquerda ao centro, a Rua Joinville ligando o Centro ao Posto Fiscal e a ligação do centro ao bairro Basílio através da Rua Ponta Grossa são exemplos concretos de que a boa gestão e a persistência transformam anseios em conquistas. Marcelo está mostrando que o progresso não é um favor, mas sim o resultado de um trabalho focado na voz da população. Se realmente construído, o trevo na BR-470 será a cereja no bolo de uma administração que se dedica a resolver problemas crônicos e a entregar o que o povo realmente precisa para viver com segurança e dignidade.

Visão de Futuro

A política, muitas vezes, vive do imediatismo. Mas a boa política, aquela que realmente transforma, se faz com visão de longo prazo. É exatamente isso que a Prefeitura de Ascurra está demonstrando ao iniciar a elaboração do Plano Estratégico de Gestão Municipal, um documento que irá planejar a cidade para os próximos 20 anos.

Enquanto muitos gestores se limitam a pensar em seu próximo mandato, o prefeito Arão Josino e sua equipe mostram que o verdadeiro foco é no desenvolvimento sustentável e na qualidade de vida da população. O PEGEM, que conta com a expertise do Sebrae/SC, é a prova de que a gestão não está no escuro. A análise de dados, a identificação de forças e fraquezas e a criação de um plano de longo prazo são passos essenciais para tirar a administração do campo das promessas e colocá-la no campo dos resultados. É uma lição para toda a região: a política que dá certo não é a que promete o que não pode cumprir, mas a que planeja, trabalha e entrega o que o povo realmente precisa para viver com dignidade.

Perseguição ideológica

O Brasil parece ter uma estranha obsessão em criminalizar o que dá certo. Nenhuma outra área ilustra isso tão bem quanto o agronegócio. Narrativas rasas e ideologizadas atacam incessantemente o setor, pintando-o como vilão ambiental e social. A realidade, no entanto, é o oposto. O agro é o motor da economia brasileira, o responsável por gerar superávit na balança comercial e por garantir o pão na mesa de milhões de famílias.

É um escárnio que um país com mais de 60% de suas áreas preservadas (uma marca que pouquíssimas nações no mundo conseguem ostentar) seja alvo de ataques tão injustos. O agro brasileiro produz com uma eficiência notável, adotando tecnologias e práticas sustentáveis que garantem alta produtividade em uma área proporcionalmente pequena. O esforço e o suor de produtores rurais, que investem e geram empregos, deveriam ser motivo de orgulho, não de perseguição. A tentativa de descredibilizar o agro é uma tática suja para justificar uma agenda de controle e intervenção estatal. O que se esconde por trás dessa perseguição?  

A vergonha nacional

É de uma vergonha indescritível o que se vê na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). O governo de esquerda, que deveria zelar pela lisura e pela justiça, está blindando abertamente os envolvidos em um esquema que chocou o país: o assalto aos velhinhos, com cobranças indevidas e ilícitas diretamente dos aposentados e pensionistas. Enquanto a mídia tenta desviar o foco, o que está realmente em jogo é a proteção de uma rede criminosa que, supostamente, se aproveitava dos mais vulneráveis. É revoltante saber que um dos sindicatos envolvidos nesse esquema tem como figura principal o irmão do presidente da República.

O caso, um dos crimes mais abjetos que se pode imaginar, expõe a podridão de um sistema que não hesita em saquear os mais fracos. O que dizer da postura do senador Davi Alcolumbre, que tem em seu entorno familiar acusações graves, como ameaças de morte a um dos suspeitos? E o envolvimento de seu ex-chefe de gabinete? O cenário é tão absurdo que a própria Suprema Corte, que deveria garantir a justiça, está atuando para proteger os envolvidos, permitindo que os investigados permaneçam em silêncio e, pasmem, não sejam presos. Isso não é justiça. É uma farsa. É a prova de que a impunidade é a regra, especialmente quando o crime atinge os mais fracos. O brasileiro, que já está de saco cheio, está percebendo que os poderes que deveriam protegê-lo estão em conluio para manter um “status quo” de corrupção e desonestidade.

O peso que afoga o povo

O fantasma de mais impostos volta a assombrar o brasileiro. O desgoverno tenta, mais uma vez, criar novas formas de tirar dinheiro do contribuinte, mas tem recebido um sonoro "não" do Congresso. Ainda bem! A sociedade já não aguenta mais a carga tributária sufocante. Já pagamos por um Estado ineficiente, inchado e que não entrega serviços públicos de qualidade.

A tentativa mais recente de aumentar a arrecadação veio com a Medida Provisória 1303, que, em uma derrota significativa para o governo, foi retirada da pauta e perdeu sua validade no Congresso. A MP, na verdade, era uma manobra para compensar a perda de receitas após a rejeição do aumento do IOF.

As propostas do governo eram uma afronta ao bom senso. Queriam taxar investimentos hoje isentos, como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), um instrumento vital para o financiamento do nosso campo. Queriam também aumentar a tributação de apostas online, as bets, e taxar os fundos exclusivos dos super-ricos. A ideia de que a solução para o buraco fiscal é sempre criar mais impostos é um atestado de que a máquina pública não quer se enxugar, mas apenas sugar mais. Vale salientar que com a desculpa de taxar os ricos, o governo sempre incluem a taxação sobre as economias dos trabalhadores.

A promessa eleitoreira de isenção de IR para quem ganha até R$5mil foi um balão de ensaio populista. A grande pergunta que paira no ar é: essa isenção será mantida em caso de reeleição deste desgoverno? A história nos mostra que promessas feitas para conquistar votos são facilmente esquecidas. O povo brasileiro não aguenta mais ser tratado como um caixa-eletrônico para sustentar a irresponsabilidade fiscal de Brasília. O aumento de impostos não é a solução para o problema do país; a solução é o corte de gastos, a eficiência e a devolução de poder e riqueza ao cidadão que trabalha e produz.

Luz e sombra

Ao final da semana, fica evidente o contraste entre o Brasil do progresso local e o Brasil da irresponsabilidade nacional. Enquanto gestores como Marcelo Doutel da Silva, em Apiúna, e Arão Josino, em Ascurra, demonstram que visão e trabalho transformam a vida das pessoas, o cenário nacional insiste em perseguições ideológicas e na impunidade dos poderosos, buscando sempre aumentar a carga tributária em vez de servir a população. A verdadeira mudança acontece no local, onde a dedicação à população e a visão de futuro superam narrativas e escândalos, mostrando que a boa política é aquela que entrega resultados concretos.