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Educação Financeira

12 Dicas de o que NÃO fazer com seu dinheiro

Ao longo de várias semanas venho apresentando dicas de como melhorar a gestão de suas finanças, de modo que você possa ter uma relação equilibrada com o dinheiro, com a renda e com as despesas contraídas. Somos “convidados” todos os dias a trabalhar, pagar contas, termos momentos de lazer, de investimentos, adquirimos bens, investimos em educação, e tudo mais que possamos realizar, e a chave disso tudo se chama PLANEJAMENTO FINANCEIRO. Aquele que lá no início ensinei vocês a fazer: pontuar em um papel mesmo, as receitas e as despesas e traçar um planejamento mínimo para 12 meses. E então, sabendo disso tudo que já conversamos, te pergunto: o que NÃO fazer com o dinheiro??? Apresento algumas dicas de o que não fazer no seu cotidiano financeiro, a saber:

1. Ignorar o seu orçamento financeiro: é importante realizar o controle de seus gastos, até mesmo para você saber onde está gastando seu dinheiro. Negligenciando este controle você pode gastar mais do que ganha e contrair dívidas. Além do papel e da caneta, você pode utilizar planilhas eletrônicas e até mesmo aplicativos em seu celular.

2. Gastar mais do que ganha: se realizar um controle de sua renda e seus gastos ficará mais fácil. Controlar os gastos é o ponto mais importante para se ter um orçamento equilibrado. Evite viver além das suas possibilidades. Controlar os gastos é crucial para manter um orçamento equilibrado.

3. Não ter um fundo de reserva: é difícil prever quando uma emergência pode surgir. A quantia necessária varia de acordo com a sua renda e seu padrão de vida. Lembrando que o fundo de reserva serve também para realizar sonhos ou alcançar a compra de alguns objetivos. Evite não ter reservas para despesas imprevistas. Ter um fundo de emergência ajuda a lidar com situações inesperadas sem recorrer a empréstimos ou dívidas.

4. Acumular dívidas: Mais uma vez deparamo-nos com o planejamento. As dívidas muitas vezes surgem por motivos inesperados decorrentes de faltas financeiras no orçamento, investimentos mal planejados ou despesas desnecessárias. Evite acumular dívidas com juros altos, como empréstimos com cartões de crédito, que podem se tornar difíceis de pagar e prejudicar suas finanças futuras.

5. Não pensar no futuro e em longo prazo: Aqui está incluída a aplicação do fundo de reserva, seja ele para emergência como também para investimentos. Não podemos esquecer a nossa vida em longo prazo. Dos investimentos feitos hoje, qual será o retorno deles no futuro? Seja renda através de aplicações, aluguéis, lucro do próprio negócio, e até mesmo a nossa relação previdenciária, seja ela pública ou privada. Você já parou para pensar em que momento você vai poder parar de trabalhar? Ou caso queira se aposentar, qual será sua fonte de renda? Pense nisso!

6. Prestações são dívidas: quando efetuamos compras parceladas, devemos prestar atenção no orçamento disponível, ou a sua projeção para os próximos meses. Um problema bem eminente hoje são as prestações que se acumulam nas faturas de cartões de crédito. A facilidade do “dinheiro” de plástico, muitas vezes, nos faz exceder o orçamento. Uma, duas, três prestações, que comprometem seqüencialmente o orçamento mensal. Facilmente pode ocorrer a perda do controle da finanças, resultando em dívidas ainda maiores. Sempre avalie a real necessidade da compra e a relação com as disponibilidades financeiras.

7. Não diversificar investimentos: Evite colocar todo o seu dinheiro em um único investimento. A falta de diversificação pode expor você a um risco maior de perdas financeiras. O mesmo vale para a concentração grande de investimentos de risco, como ações e fundos em moeda estrangeira. Tenha o seu dinheiro em algum lugar no qual seja fácil e rápido resgatar em caso de emergência.

8. Evite emprestar dinheiro. Esta é uma situação bem sensível. Quem nunca teve um familiar ou um amigo que passou por uma situação difícil e que possa ter solicitado ajuda financeira. Sabemos o quanto é necessário ajudá-los. Porém existem algumas formas de auxiliá-los. Muitas vezes quando a pessoa está vivenciando o seu problema, acaba não vendo a solução.
9. Não revisar regularmente suas finanças: Uma vez elaborado o orçamento, ele é uma sementinha, que deve ser atualizado e revisado regularmente. Através desta ação, você acompanha suas finanças e principalmente os gastos que estão sendo efetuados.

10. Gastos impulsivos e sem planejamento: Evite realizar compras por impulso sem considerar seu orçamento ou necessidade real do item. Aqui posso citar as promoções e liquidações. Quem nunca comprou algo só que estava barato, ou com 50% de desconto e nunca utilizou? Para evitar gastos impulsivos, não compra na hora que surgir a vontade. Caso seja possível, espere um ou dois dias, quiçá uma semana.

11. Tome cuidado com o cartão de crédito: O cartão de crédito é um meio de pagamento a prazo que oferece praticidade e flexibilidade para os consumidores. No entanto, o uso inadequado do cartão pode levar ao endividamento, o que pode ter consequências negativas para a sua vida financeira. Lembrando que quem opta pelo pagamento mínimo da fatura, ao capital restante são aplicados juros de até 12% a.m.

12. Não ter um seguro adequado: nunca sabemos das nossas urgências e emergências. Ao contratar um seguro, estamos pensando de certa forma, em uma garantia, especialmente contra imprevistos e perdas. Pense em investir em seguros, como seguro de saúde, vida, casa ou carro, pois essas proteções podem ajudar a evitar grandes problemas futuros e o endividamento.

Evitar esses erros pode ajudá-lo a manter um caminho financeiro mais estável, garantindo um uso mais eficiente do seu dinheiro e ajudando a conquistar a sua independência financeira de forma sustentável e duradoura.

Ademais, seguimos juntos, praticando e divulgando a todos uma educação financeira simples e de resultado.

Até breve.

Juscelino Gaio

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