Proibição de caixas de som em Florianópolis: multa de R$ 500 e apreensão já valem
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Foto: Divulgação - Prefeitura de Florianópolis proibiu o uso de caixas de som e equipamentos similares nas praias
Decreto detalha veto a caixas de som nas praias de Florianópolis, com multa de R$ 500, apreensão e exceções para eventos autorizados, visando sossego aos banhistas.
Florianópolis, conhecida por suas praias paradisíacas, acaba de endurecer as regras para garantir o sossego dos banhistas. Um decreto publicado na terça-feira (16) regulamenta a lei de junho que veta caixas de som e equipamentos similares em toda a faixa de areia e acessos públicos às praias. Mas como isso vai impactar o dia a dia na praia? Vamos destrinchar as novidades para você entender e evitar problemas.
O que diz o decreto: proibição total em praias e acessos
O texto oficial proíbe "o uso, funcionamento, instalação ou ativação de caixas de som, amplificadores, alto-falantes, sistemas de som portáteis ou quaisquer equipamentos sonoros equivalentes que possam gerar perturbação da ordem pública ou do sossego dos frequentadores". Isso vale para toda a faixa de areia e acessos públicos, como calçadões, passarelas e áreas de restinga.
Na prática, isso significa adeus às festas improvisadas com som alto no Jurerê ou no Campeche. A medida complementa a lei sancionada em junho, que já previa exceções para sirenes, apitos e sinetas de profissionais de segurança e emergência, conforme noticiado pelo.
Multa de R$ 500 e apreensão: as penalidades explicadas
A punição é clara e imediata: multa fixa de R$ 500, independentemente do volume ou intensidade do som. Além disso, há apreensão obrigatória do equipamento sonoro.
A fiscalização cabe à Guarda Municipal, à Fiscalização de Posturas e órgãos conveniados, todos sob coordenação da Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública. Em caso de reincidência, a multa dobra, conforme o Código de Posturas municipal. E se o infrator for menor de idade? A responsabilidade cai sobre pais ou responsáveis legais.
Você já parou para pensar como isso pode mudar o clima das praias nos fins de semana?
Como recuperar a caixa de som apreendida?
Não é simples. A restituição só ocorre após pagamento da multa e comprovação de propriedade, via processo administrativo. O responsável tem 15 dias para apresentar defesa ou pedir de volta o item. Se não fizer, a Prefeitura pode vender, doar ou descartar o equipamento.
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Essa regra visa desencorajar reincidências e agilizar a fiscalização, mas levanta debates: será que isso equilibra lazer e ordem, ou penaliza demais o turista desavisado?
Exceções para eventos: quando o som é liberado
Nem tudo está proibido. Eventos como festas públicas e shows continuam possíveis, desde que autorizados pela Prefeitura com licenciamento específico. Qualquer descumprimento revoga a permissão na hora e aplica as penalidades.
A vice-prefeita e secretária de Segurança, Maryanne Mattos, justificou a lei original em junho: “Durante o último verão, observamos verdadeiras competições de caixas de som, com diferentes grupos disputando volume e espaço. Isso acabava comprometendo o sossego e afastando a principal proposta desses locais, que é o contato com a natureza e o descanso”.
Por que essa medida agora?
O decreto resgata o equilíbrio nos espaços de lazer, após verões marcados por "disputas de volume" que espantavam famílias e turistas em busca de paz. Com a alta temporada se aproximando, a norma prepara o terreno para praias mais tranquilas, priorizando o bem-estar coletivo.
Fonte: NSC Total
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