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Servidor e empresários de Anita Garibaldi são alvos de operação por fraude milionária

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(Foto: MPSC, Divulgação) - Servidor e empresários de pequena cidade de SC são alvos de operação por fraude milionária
Operação “Carta Branca” investiga fraudes milionárias em licitações na prefeitura de Anita Garibaldi e envolve servidor público e empresários locais.
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) deflagraram na manhã desta quarta-feira (8) a Operação “Carta Branca”, que investiga um suposto esquema de corrupção e fraudes em licitações na prefeitura de Anita Garibaldi, município da Serra catarinense. Ao todo, 19 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diferentes locais da cidade.
Fraudes em licitações e corrupção
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a operação é um desdobramento da Operação “Trapaça”, deflagrada em 2024, e apura crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações, falsidade ideológica e violação de sigilo funcional.
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As investigações apontam que o esquema envolvia um servidor público do setor de licitações da prefeitura e empresários locais, que teriam recebido benefícios em contratos públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas.
Esquema ocorria na gestão anterior
De acordo com o MPSC, as novas evidências indicam que os crimes foram cometidos durante a gestão municipal anterior, sob coordenação do mesmo servidor que já havia sido alvo da operação anterior. Ele atuava como supervisor de compras, função que lhe permitia manipular e direcionar processos licitatórios em favor de empresas parceiras.
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O servidor teria usado o cargo para beneficiar empresários de diferentes ramos, desviando recursos públicos e comprometendo a transparência dos contratos firmados pelo município.
Operação segue em andamento
As buscas realizadas pelo GAECO e pela Polícia Civil tiveram como objetivo apreender documentos, celulares e computadores que possam comprovar o envolvimento dos investigados nas irregularidades. O valor total dos prejuízos aos cofres públicos ainda está sendo apurado, mas as autoridades apontam que o esquema movimentou montantes milionários.
Até o momento, nenhum mandado de prisão foi expedido. O portal NSC Total informou que tentou contato com a prefeitura de Anita Garibaldi, mas não obteve retorno.
Fonte: NSC Total

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