Preso por estupro

Santa Catarina: Homem preso por estupro de menina de 9 anos em festa familiar

  • (Foto: Banco de Imagens, Reprodução) - Família denuncia estupro de criança durante confraternização em SC

Suspeito de estuprar menina de 9 anos em festa familiar é preso em Pouso Redondo, SC, com ação da PM e apoio do Conselho Tutelar.

Imagine uma festa familiar, daqueles momentos que deveriam ser de alegria e união, transformando-se em um pesadelo. Foi exatamente isso que ocorreu na noite de sábado, 27 de setembro de 2025, em Pouso Redondo, uma pequena cidade no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Por volta das 23h30, a Polícia Militar foi acionada após relatos de que uma menina de apenas 9 anos apresentava sinais de ter sido vítima de estupro de vulnerável durante a confraternização.

De acordo com o boletim da PM, a família da criança percebeu indícios do abuso e imediatamente buscou ajuda. O caso chocou a comunidade local, onde eventos como esse são raros, mas deixam marcas profundas. A denúncia rápida foi crucial para a resposta imediata das autoridades, evitando que o suspeito fugisse.

A prisão e o apoio à vítima

Os policiais militares agiram com eficiência: após colher depoimentos iniciais, localizaram o suspeito em sua própria residência. Ele recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, que protege menores de 14 anos de qualquer forma de violência sexual. O homem foi levado para a delegacia de Polícia Civil em Rio do Sul, onde permanece à disposição da Justiça.

Paralelamente, o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a menina e sua mãe. Esse suporte é essencial para garantir não só a proteção imediata, mas também o acompanhamento psicológico e legal da vítima. Na prática, isso significa acolhimento integral, com avaliações médicas, terapia e orientação para a família, ajudando a mitigar os traumas que um abuso como esse pode causar.

A PM emitiu um comunicado reforçando a importância de relatar qualquer suspeita de violência: "Situações de suspeita de violência ou abuso devem ser imediatamente comunicadas às autoridades competentes". Essa mensagem serve como lembrete de que o silêncio só perpetua o ciclo de dor.

O que é estupro de vulnerável e por que é tão grave?

Estupro de vulnerável não é apenas um termo jurídico; ele reflete a fragilidade de crianças e adolescentes diante de adultos que abusam de sua posição de poder. No Brasil, o crime é punido com pena de 8 a 15 anos de reclusão, podendo ser agravada em casos de laços familiares ou de confiança, como em uma festa onde o agressor pode ser conhecido da vítima.

Por quê isso assusta tanto? Porque, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, mais de 60 mil casos de estupro foram registrados no país, com a maioria envolvendo menores de idade.

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Em Santa Catarina, o Disque 100 – serviço nacional de denúncias – recebeu milhares de relatos semelhantes no último ano. Esses números não são frios; eles representam vidas interrompidas, famílias destruídas e a necessidade urgente de vigilância coletiva.

E você, já parou para pensar quantas vezes um ambiente "seguro", como uma reunião familiar, pode esconder riscos? Explorar esses ângulos nos faz questionar: como equilibrar a proximidade afetiva com a proteção efetiva das crianças?

Como denunciar e prevenir abusos contra crianças

Diante de um caso como esse, o que qualquer um de nós pode fazer? A prevenção começa com a conscientização. Aqui vão passos práticos, baseados em orientações de órgãos oficiais:

  • Observe sinais: Mudanças de comportamento, como isolamento ou medo de certas pessoas, podem ser alertas. Converse abertamente com as crianças, sem julgamentos.
  • Denuncie sem medo: Ligue para o Disque 100 (gratuito e anônimo) ou para a PM (190). Em SC, o Conselho Tutelar local também está preparado para atuar.
  • Eduque a família: Promova diálogos sobre limites e consentimento desde cedo. Programas como o "Criança Segura", do governo federal, oferecem materiais gratuitos para pais e escolas.

Na conclusão desse episódio doloroso, o caso de Pouso Redondo nos lembra que a justiça é um processo, mas a proteção é coletiva. Autoridades agiram rápido, mas cabe a todos nós vigiar e apoiar. Que histórias como essa sirvam para fortalecer redes de cuidado, garantindo que nenhuma criança sofra em silêncio. Se você suspeita de algo, aja: uma ligação pode mudar tudo.

Fonte: NSC Total


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