Praia do Santinho

Praia do Santinho: corpo em mala é de homem, confirma perícia

  • Foto: Lucas Amorelli, Arquivo NSC - Mala foi encontrada em praia de Florianópolis

Perícia confirma que corpo decapitado em mala na Praia do Santinho pertence a homem; investigação da Polícia Civil avança em Florianópolis.

O que aconteceu na Praia do Santinho?

No final da tarde de domingo (28), banhistas na Praia do Santinho, no Norte de Florianópolis, notaram um cheiro forte no início da trilha que leva ao costão direito. Preocupados, eles acionaram os guarda-vidas, que chamaram o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC). Por volta das 17h, as equipes chegaram ao local e encontraram uma mala presa entre as pedras na orla da praia.

Ao abrir a mala, os bombeiros depararam com sacos contendo partes de um corpo humano em estado avançado de decomposição. Não era possível identificar gênero ou idade na hora. Pouco depois, uma sacola com a cabeça da vítima foi localizada no mesmo costão. O caso chocou frequentadores da praia, conhecida por suas trilhas e beleza natural.

Identidade ainda em sigilo

Na manhã desta segunda-feira (29), a Polícia Científica de Santa Catarina concluiu os exames iniciais e confirmou que o corpo decapitado pertence a um homem. A identidade da vítima não foi divulgada para preservar a investigação. Os procedimentos padrão continuam em andamento, e o laudo completo será enviado à Polícia Civil assim que pronto.

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Segundo a Polícia Militar, que deu os primeiros atendimentos, a decomposição avançada sugere que o crime pode ter ocorrido dias antes. A Polícia Civil assumirá o caso para apurar as circunstâncias da morte, possíveis suspeitos e o motivo do descarte do corpo em uma área turística movimentada.

Como o caso foi descoberto e o que vem a seguir?

Tudo começou com a percepção aguçada de quem passeava pela praia. O cheiro forte, vindo da mala entre as rochas, levantou suspeitas imediatas. Os bombeiros isolaram a área e removeram os restos mortais com cuidado, preservando vestígios para a perícia.

Agora, a pergunta que muitos se fazem é: quem era essa vítima e por que o corpo foi abandonado ali? A Polícia Civil abrirá inquérito assim que receber o laudo. Casos como esse, embora raros em praias catarinenses, reacendem debates sobre segurança pública em áreas de lazer. Autoridades pedem que a população evite especulações e denuncie informações pelo 181 (Disque-Denúncia).

Florianópolis, com suas praias lotadas no verão, exige vigilância constante. Esse episódio serve de alerta: o que parece um dia comum à beira-mar pode esconder tragédias ocultas.

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