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Morador de SC é preso na Alemanha por esquema milionário com drogas e apostas

  • Bens foram bloqueados (Foto: PF, Divulgação) - Morador de SC é preso na Alemanha por esquema milionário com drogas e apostas

O catarinense preso na Alemanha é acusado de integrar uma rede que usava apostas e criptomoedas para lavar dinheiro do tráfico internacional.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (14) a operação Narco Bet, que revelou um esquema milionário de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico internacional de drogas e ao setor de apostas eletrônicas. Entre os alvos está um morador de Itajaí (SC), preso na Alemanha com o apoio da Polícia Criminal Federal Alemã (Bundeskriminalamt).

Prisão internacional e operação no Brasil

A ação é um desdobramento da operação Narco Vela, que havia identificado rotas marítimas usadas para o envio de drogas a partir do litoral brasileiro. Segundo a PF, o grupo criminoso movimentava grandes valores em criptomoedas e por meio de remessas internacionais, tentando disfarçar a origem ilícita do dinheiro.

Durante as diligências, 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão foram cumpridos em quatro estados brasileiros — Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em Itajaí, os agentes cumpriram busca em uma residência ligada ao suspeito detido na Europa.

Esquema de apostas e lavagem de dinheiro

As investigações apontam que parte do dinheiro obtido com o tráfico era direcionada a empresas de apostas online, conhecidas como BETS, usadas como fachada para movimentar os lucros do crime.


“O grupo utilizava plataformas digitais e operações de câmbio para mascarar o capital oriundo do tráfico de drogas”, informou a Polícia Federal em nota.


Além das prisões, a Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 630 milhões em bens e valores, incluindo contas bancárias, veículos e imóveis.

Crimes investigados

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e tráfico internacional de drogas, com indícios de atuação transnacional.

As investigações continuam, com cooperação entre a PF, o Bundeskriminalamt e agências de combate ao crime financeiro da Europa e América Latina.

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