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Enteado é condenado a 17 anos por matar padrasto durante disputa por terreno em Joinville
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Foto: Redes sociais, Reprodução - Enteado é condenado por matar padrasto que dormia em rede em Joinville
Justiça de Joinville condena jovem a mais de 17 anos de prisão pelo assassinato do padrasto motivado por disputa por terreno.
Um caso de violência doméstica abalou Joinville, no Norte catarinense, após um jovem de 21 anos ser condenado a 17 anos e quatro meses de prisão por esfaquear e matar o padrasto enquanto ele dormia em uma rede. O crime ocorreu em fevereiro de 2025 e teve como motivação uma disputa de propriedade de um terreno no estado do Amapá, região de origem da família.
Julgamento destaca intolerância à violência intrafamiliar
O Tribunal do Júri da Comarca de Joinville considerou o crime como homicídio duplamente qualificado, nos critérios de motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, Railson de Azevedo dos Santos, de 31 anos. O julgamento foi conduzido nesta segunda-feira (17), com destaque para a atuação da promotora de Justiça Rachel Urquiza Rodrigues de Medeiros, que frisou que a condenação representa uma resposta firme da sociedade contra a violência dentro das famílias:
“A pena aplicada reafirma a intolerância da Justiça frente a crimes que rompem os laços de confiança e ceifam vidas de maneira cruel, servindo de alerta e reparação, mesmo não aplacando a dor da perda.”
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Detalhes do crime e atuação policial
O crime ocorreu por volta das 7h, na rua Francisco Rodrigues Miranda, bairro Espinheiros, quando a vítima descansava em uma rede dentro de casa. O enteado atingiu o padrasto com nove golpes de faca. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência e confirmou o óbito no local. As investigações mostraram que a discussão patrimonial foi o motivo imediato da agressão.
Pena e desdobramentos jurídicos
A pena de 17 anos e quatro meses deverá ser cumprida em regime fechado, e o réu não poderá recorrer em liberdade. O magistrado responsável seguiu entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que determina o cumprimento imediato da sentença proferida pelo júri, sobretudo em casos com provas e qualificadoras evidentes.
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