É no mínimo intrigante para não dizer desolador a forma como os políticos de esquerda agem. No espectro político, a esquerda se caracteriza pela defesa de uma maior igualdade social, mas vive em total dissonância com o que prega. Finge ter uma preocupação com as ditas minorias que ela mesma cria ou, no mínimo fomenta; consideradas em desvantagem em relação aos outros e uma suposição de que há desigualdades injustificadas que devem ser reduzidas ou abolidas pelo pagamento dos que são maioria.
Assim, políticos de esquerda chegam aos governos Federal, Estadual ou Municipal e deterioram as contas públicas jamais em benefício das minorias que dizem defender, mas em proveito de manipulação sem qualquer solução. Apenas criam ilusões, mas que, historicamente, engrandece o bolso dos envolvidos e os perpetua no poder.
Centralizar a economia, ditar normas sobre liberdades e direitos individuais sempre limitando o exercício vívido de todo e qualquer ser humano, engessar o setor privado e dar cargo aos amigos. Tudo isso sucateando também o setor público deixando rombos nos cofres públicos. Retirar um teto de gastos para promover mais e mais alianças inúteis na certeza de que o pagador de impostos vai fechar a conta. É o filho adolescente que acessa pela primeira vez a poupança deixada pelos pais.
Quando feito em nível municipal, esses desordeiros concorrem aos postos estaduais fazendo exatamente a mesma coisa. Quebrado o Estado vão para a União. É a dança das cadeiras e da quebradeira.
O esquerdismo impõe um Estado tão enorme, não para organizar a marcha, mas para alocar os prometidos. O esquerdismo impõe um Estado pesado e violento sobre livre mercado, que o capital e a produtividade da economia são completamente exauridos.
Como um vampiro, o Estado (esquerdista mais que qualquer outro) suga a vida econômica de toda uma nação, causando a morte lenta e dolorosa daquele setor e por conseguinte de sua população.
Veja-se o que o atual governo está fazendo contra os produtores de leite. Há um esforço do governo em alavancar a economia da vizinha, Argentina, em detrimento dos produtores brasileiros. O leite vindo da Argentina (e de outros países fingindo ser leite argentino em razão dos benefícios fiscais do Mercosul) estão chegando ao Brasil com o valor abaixo do preço de custo do leite brasileiro e estão quebrando as empresas locais. Isso significa que assim que a maioria das empresas brasileiras quebrar, o leite importado vai aumentar o valor. Mas o Governo não está preocupado com isso.
Esse é o esquerdismo: são favoráveis à economia de estado com controle e conluio com os preferidos (tipo Odebrecht e em apoio a ditadores que jamais irão ajudar sua população), mas que consomem do capitalismo mais fervorosamente que os liberais, porque quem paga a conta é a população.
O sistema é perfeito: entram nas estruturas governamentais com a conversa mole de pai bonzinho que cuida de tudo, mas é o filho pródigo que chega usurpando todo o dinheiro para si. Quebram tudo, ficam um tempo em inércia enquanto alguém limpa a sujeira, e novamente voltam ao poder com as mesmas mentiras e ilusões, reiniciando o processo de quebra do Estado.
Seus eleitores, iludidos, ao sentirem fome e miséria, migram ou até mesmo imigram em grandes manadas na busca de uma vida melhor, mas com o comportamento enraizado de ter apenas direitos, caem nas mesmas falácias e como gado, de cabeça baixa, cometem os mesmos erros deixando-se dominar por seus algozes. Juntos, como gafanhotos se alimentam de toda uma lavoura deixando apenas destruição por onde passam.
O problema maior são as pessoas, que mais sofrem com os abusos políticos, defenderem o indefensável. Defendê-los acreditando em narrativas, não enxergando a realidade nas ações que são repetidas e sistemáticas, é manter-se curvado. Os maus políticos são como a praga lançada por Deus e que devastou o Egito. A diferença é que Deus lançou a praga para libertar o povo hebreu e não para mantê-los à serviço do faraó.
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