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OPINIÃO

O passado condena

 

Momentos decisivos onde um deus de toga decide, às margens das Leis e de nossa Carta Magna,  o futuro de centenas de inocentes (até prova em contrário), e é acompanhado pelos demais membros da corte como se ele fosse o rei e os demais seus vassalos.

Um manifestante que matou um cinegrafista em um protesto violento em São Paulo, recebe diminuição de pena. De 14 anos recluso para apenas 4 em regime aberto.

Uma mulher que escreveu com batom (é só lavar que sai) “perdeu mané” numa estátua está prestes a ser condenado a 14 anos de prisão e a uma multa tão gigantesca, que nem em centenas de gerações a família conseguirá pagar.

Mas vamos ao passado:

- Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, réu confesso por ter desviado milhões foi “descondenado”.  “O meu erro de postura, de apego a poder e ao dinheiro é um vício”, disse ele no julgamento em primeira instância de forma voluntária.

- Joeslei Batista (JBS), confessou que pagou para Lula R$80 milhões de dólares e para a Dilma R$70. “Eram apenas umas continhas”, minimizou ele. Hoje vive desfrutando de bilhões de dinheiro sujo, em grande parte.

- Antonio Palocci, ex-condenado pela lava-jato, confessou que Lula pediu propina para garantir sua aposentadoria. “Recebeu R$300 milhões da Odebrecht em uma conta corrente e também sítio e apartamento”, palavras de Palocci.

Lembrando que foram delações em julgamento de primeira instância onde todos os trâmites foram dentro do que determina a Lei.

O Marcelo Odebrecht, acusou um ministro da suprema corte, “o amigo do amigo do meu pai”, de ter recebido propina da empresa centenas de outros membros da justiça e do parlamento brasileiro.

Tem um caso de apropriação de pertences de um condenado, uma sacolinha de vinho de mais de R$100mil, que não apareceu nos relatórios da polícia que o prendeu.

Essa é a história real de um passado recente que se repete, e agora com mais volúpia impregnada de sadismo para condenar inocentes (jovens, velhinhos e velhinhas armados de batom e Bílbia) por uma tentativa de golpe que jamais existiu.

Protegidos pela velha e poderosa mídia (Globo, Folha, Estadão e outros), através de massiva falácia, fazem e desfazem destruindo vidas e jogando nosso país num lamaçal sem fim.

Lembrando, o juiz que julgou foi punido. O bandido prendendo o seu julgador.

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