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A época do ano em que se comemora a Páscoa já era utilizada por povos antigos para a celebração da passagem do inverno – estação de secas e privações – para a primavera – que trazia a promessa da fartura com as colheitas.

A religião se apropriou da data com outros propósitos. Os judeus celebram também neste período a libertação do povo hebreu no Egito por Moisés. Na crença judaica, a Páscoa significa libertação. Já para os cristãos, a data também celebra uma passagem: a da morte para a vida, com a ressurreição de Jesus Cristo.

"Não se pode dissociar a Páscoa da primavera. É tempo de celebrar o surgimento das flores, do verde nos campos e nas florestas. O ritual cristão se apropriou desta época de renascimento para comemorar a ressurreição de Cristo", disse  Joachim Gerhard, pastor evangélico em Bonn.

A maioria dos rituais cristãos se perdeu no tempo, entretanto, quase ninguém mais faz jejum durante os 40 dias entre a Quarta-feira de Cinzas e o Domingo de Páscoa, quando consumir carne, ovos, leite e vinho não é permitido pela Igreja. A população adaptou o costume aos tempos modernos e, atualmente, procuram diminuir o consumo de doces, álcool ou cigarros na quaresma. É durante esta época também que as crianças se preparam para a Páscoa, pintando ovos de galinha, associações de Bairro convidando a comunidade local para caçadas a ovos de Páscoa, com direito a bebidas para refrescar depois da caçada, e grupos de moradores organizam festas temáticas. Existe também uma feira típica, com uma infinidade de ovos decorados e coelhinhos de todas as formas e tamanhos. conforme as tradições de cada lugar.

A Páscoa é celebrada na Rússia como "a maior de todas as comemorações" pelos cristãos ortodoxos. Pouco antes da meia-noite de sábado, tocam os sinos avisando o início da festa. Cânticos são entoados dentro da igreja, de onde parte a população em uma procissão, com direito a cruz e velas.

Páscoa é um momento de reflexão sobre a vida, e é isso que falta a políticos e pessoas ligadas aos educandários que deixam essa linda tradição para trás com a falsa desculpa da não religiosidade nas escolas.

A religião deve ser ensinada e seus preceitos devem ser mostrados as crianças para que elas decidam o caminho quando adultos.

Não devemos alienar e sim ensinarmos todas as práticas e crenças para que o conhecimento gere sabedoria e a liberdade consciente de escolha.