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EDITORIAL

Legalizar não é o caminho

O homem médio aprende errando. O sábio apenas observando o erro alheio. Definitivamente não há como aceitar a legalização da maconha de forma alguma e nem em qualquer quantidade. Nenhum dos países que legalizaram para o tal fim de recreação tiveram algum sucesso. Muito pelo contrário, tiveram índices de violência aumentados.

Indiscutivelmente um vício leva a outro. Nunca se para apenas na maconha, não apenas pelo usuário, mas pelas próprias intenções do tráfico em si. O submundo ainda vai manter o controle e inovar em seus produtos para lucrar. 

O assunto é mais complexo que apenas a alegria daquela meia dúzia de maconheiros que quer sentir o efeito do Diazepam em forma de cigarro.  Calcula-se que, só em 2018, o mercado consumidor de maconha tenha movimentado 40 milhões de dólares (152 milhões de reais) no Uruguai, dos quais ‘apenas’ 10 milhões passaram ao setor legal da economia. Sim, juristas e Governos estão apenas cuidando da questão econômica, porque querem impostos sobre essa produção e o consumo.

Tanto no Uruguai como no Canadá e em alguns estados norte-americanos onde é legalizada a maconha, os índices de violência são alarmantes e observado com preocupação, pois todos indicam que houve aumento no uso de outras substâncias.

São Francisco, na California, está experimentando o colapso entre a legalização de drogas e o reconhecimento do furto de uso que não penaliza essas infrações até 900 dólares. O centro da cidade está pior que a Cracolândia de São Paulo. Também é o que se vê no Oregon e Washington, bem como, em British Columbia que fica no Canadá e que são exemplos de como a descriminalização do porte para consumo pessoal falhou miseravelmente.

Para os Governos progressistas, o intuito é livrar o Judiciário de tantos processos economizando tempo e dinheiro dispendido com os usuários, bem como, tentar regular uma parte para ganhos em impostos e em alguns votos. No Brasil há uma estimativa de que com a legalização haja um incremento nas receitas do Governo de 19 bilhões de reais. 

Mas é claro que ninguém está preocupado com os índices de violência e morte que são gerados pelo consumo de drogas e muito menos pela qualidade de vida do cidadão comum. Até parece que, de todos os estimados 3 milhões de usuários brasileiros, uma parte destes entrarão num comércio legalizado para comprar maconha ao custo brasileiro de qualquer produto. Aliás, o processo que seguem em análise no STF é oriundo de um usuário que foi pego com 3 gramas de maconha, mas que já cumpria prisão por roubo e falsidade ideológica. Gente do bem.  

É muito difícil lutar contra esse sistema que engrandece o Estado e que pouco desenvolve os valores e virtudes do cidadão. Não importa as viciações e os problemas decorrentes do uso do entorpecente, o que vale é o ganho estatal mantendo a estufada máquina de empregos governamentais.

O problema é que Governos como o do Brasil não enxergam que nas cidades e países do exterior onde se consentiu a legalização de drogas a vacância de estabelecimentos comerciais e empregos subiu para mais de 32%.

Entre a busca pelas taxações e as consequências econômicas e, especialmente humanas, é desprezível o caminho para liberar consumo recreativo da maconha.

O Brasil não cansa de copiar o que é errado e inútil ao progresso.

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