Como já tanto opinamos sobre as liberdades individuais em nosso país, precisamos neste momento deixar claro que a cada dia os efeitos da censura estão mais próximos de nós.
A justiça brasileira está rígida com quem usa as redes sociais e os grupos de
conversas de celular para ofender, falar mal, difamar os outros. Quem posta a ofensa é
punido, quem compartilha é punido e quem simplesmente entra na página e concorda
com o que viu, também é punido. Existem casos em que a vítima ganhou indenização
de R$20 mil dos envolvidos. O mundo que se exibe na tela, onde a vida é meio de verdade, meio de mentira, meio civilizada, meio selvagem, e cada um diz o
que quer acreditando estar livre de qualquer consequência, a cada dia fica mais parecido com o mundo real.
Nos últimos anos passaram pela justiça brasileira milhares de casos de vítimas de
ofensas virtuais. Na grande maioria quem ofendeu foi julgado criminalmente e, além
disso, pagou.
Quem responde pelo crime virtual?
Em primeiro lugar, o responsável pela internet onde estava conectado o ofensor. Veja o
caso do TELEGRAM. Em termos de resultados a internet é que gera mais provas. Está
tudo documentado. Então, para o ofendido, prejudicado, basta apenas acionar o ofensor por danos morais, ou outro delito cometido, para que este seja julgado dentro dos padrões legais.
Mas, infelizmente no Brasil tudo é diferente, os detentores do poder, tendo a certeza de estarem acima do bem e do mal, passam por cima de Leis, rasgam nossa Constituição e aplicam penas não previstas, principalmente para quem questionar os operadores da justiça.
No Brasil, o guardião da Constituição, o Supremo Tribunal Federal, aplica sanções não previstas. Ministros do STF perseguem seus inimigos e se colocam como denunciantes, investigadores e julgadores do processo. O caso mais absurdo de todos é o do deputado federal Daniel Silveira, que ao falar na tribuna da Casa Legislativa contra Ministros do Supremo foi preso por ordem de Alexandre de Moraes, mesmo o parlamentar possuindo liberdade de opinião e de manifestação e imunidade parlamentar - claro não concordamos com a manifestação grosseira do deputado.
Os ofendidos simplesmente, pela Lei, deveriam processar o deputado, mas prender?
Mas as coisas seriam ainda piores. O deputado se manifestou nas redes sociais e
em entrevistas, e o Ministro ordenou a PF que fosse ao Congresso colocar tornozeleira eletrônica em Daniel. Felizmente para o bem de todos nós, a direção da Casa não permitiu. O deputado teve seus direitos políticos cassados e não conseguiu buscar sua reeleição.
O que vimos naquele momento em nossa frente foi o pleno sentimento de que os membros do STF não se acham mais “deuses”, mas sim, possuem a certeza. Enquanto isso, o nosso Senado Federal lavou as mãos e até agora nada vez.
Temos de rir para não chorar, pois existe uma parte da população, aquele que defende a esquerda que pode falar tudo o que pensa e os “deuses” não se manifestam. Antes estas sanidades viviam em destaque nos telejornais e mídias digitais, agora descansam suas cútis.
Nossas liberdades individuais estão em xeque. Se nós, cidadãos, não reagirmos, ficaremos cerceados em nossos direitos e escravizados como geradores de riquezas para a casa do caviar e dos vinhos premiados.
E não adianta você pensar que nunca chegará a você estas restrições, pois a conta sempre chega e para todos.
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