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EDITORIAL

As armas não matam

Falácias e mais falácias sobre violência dominam os meios políticos e a sociedade em geral. Para nós o slogan de campanha “armas não matam pessoas, pessoas matam”, é uma verdade inegável.

Vamos pressupor que não mais existissem entre nós, humanos, armas de fogo, armas brancas (facas e outros). Realmente alguém pode achar que os crimes parariam de acontecer? Que tragédias como essa da creche de Blumenau não aconteceriam?

Então, o que vemos é que quando um ser desprezível decide por matar ele o fará com o que lhe estiver disponível. Uma pedra, um pedaço de madeira, quem sabe?

Desde da pré-história a ira e o ódio dominam alguns seres “nada humanos” e estes matam seus semelhantes com ou sem armas de fogo.

Segundo o site forumseguranca.org.br, a violência letal no Brasil atingiu o recorde histórico em 2017, quando mais de 64 mil pessoas foram assassinadas e a taxa de mortalidade chegou a 30,9 por 100 mil habitantes. Desde 2018, no entanto, o país tem reduzido anualmente a taxa de mortes violentas intencionais, chegando a 22,3 em 2021. A partir de 2019 o Governo Federal passou a afrouxar a legislação sobre armas e munições, fazendo com que houvesse crescimento vertiginoso nos registros e compras de armas em todo o país. O objetivo principal desse trabalho foi investigar se a redução da letalidade violenta seria consequência da mudança na legislação. Os resultados estatisticamente significantes indicaram que quanto maior a difusão de armas, maior a taxa de homicídios. Isso implica dizer que se não fosse a legislação permissiva quanto às armas de fogo, a redução dos homicídios (provocada por outros fatores, como o envelhecimento populacional e o armistício na guerra das facções criminosas após 2018) teria sido ainda maior do que a observada. Com base nesse cálculo aproximado, foi estimado que se não houvesse o aumento de armas de fogo em circulação a partir de 2019, teria havido 6.379 homicídios a mais no Brasil. Ou seja, o aumento da difusão de armas terminou por impedir, ou frear uma queda ainda maior das mortes. No caso dos latrocínios os efeitos também foram diretamente proporcionais e marginalmente mais fortes.

O cidadão precisa ter o seu direito de defesa preservado. O Governo por sua vez precisa de políticas públicas de segurança rígidas e com tolerância zero.

É inadmissível ver cidades como o Rio de Janeiro dominadas por narcotraficantes e os governantes olhando apenas de soslaio.

Dizem que é um louco, mas o atual Presidente de El Salvador está tentando mudar as estatísticas através da intolerância contra quem pratica qualquer tipo de crime.

Para casos como este de Blumenau é necessário rever o sistema e quem sabe discutir sobre a pena de morte.

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